Presidentes de direita lideram ranking de popularidade na América do Sul

A empresa argentina Luiz Inácio Lula da Silva está em 4º lugar. A pesquisa foi divulgada na terça-feira 19.

[SUDAMÉRICA ????] RANKING DE PRESIDENTES SUDAMERICANOS E IMAGEN DE PRINCIPALES POLÍTICOS NACIONALES, PAÍS POR PAÍS – MARZO 2024https://t.co/yWdJZhmUNvpic.twitter.com/lYF6uch6Q9

A pesquisa foi feita virtualmente em dez países do subcontinente sul-americano, de 5 a 10 de março. A média foi de 1019 a 1463 entrevistados por nação, segundo os organizadores do levantamento. O nível de confiança do ranking é de 95%. A margem de erro é de 5 pontos porcentuais.

Veja quem são os presidentes mais populares da América do Sul

1º — Daniel Noboa (Equador)

O presidente do Equador, Daniel Noboa, lidera o ranking apresentado pela consultoria argentina. O empresário assumiu o cargo em 2023, num momento muito frágil no que diz respeito à segurança pública. Depois de ser eleito, ele estabeleceu uma política mais rígida para fazer frente a um conflito interno contra as gangues.

O novo plano de segurança do governo equatoriano revoltou o crime organizado. A insatisfação dos criminosos foi externalizada por meio de rebeliões em presídios, terror nas ruas e até mesmo invadindo um estúdio de televisão.

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Com o conflito se expandindo pelo país, Noboa declarou, em janeiro de 2024, Estado de exceção — isto é, quando o Poder Executivo sobrepõe-se sob os poderes do Legislativo e Judiciário.

Estabelecida a nova ordem, o toque de recolher e a militarização da segurança tornaram-se práticas comuns no Equador. As medidas impostas pelo presidente resultaram na queda de 41% dos homicídios em comparação ao mesmo período em 2023.

2º — Luis Lacalle Pou (Uruguai)

No Uruguai, o presidente Luis Lacalle Pou consegue manter sua popularidade apesar de muitas pontas soltas em seu governo — como a segurança pública, área mais afetada segundo pesquisas. O político, no entanto, conseguiu cultivar uma boa relação com o povo uruguaio durante a pandemia do coronavírus. Ao priorizar o setor da saúde, o presidente conseguiu aprovação de 60% das pessoas.

A impossibilidade de se reeleger como presidente do país faz com que Pou indique um sucessor para sua linha governamental. O grande problema para o político de centro-direita, no entanto, é que o principal nome da oposição, Yamandú Orsi, está apresentando elevados índices de aprovação pelo povo uruguaio. Orsi conta com 60% da aprovação popular, contra apenas 22% que o reprovam.

3º — Javier Milei (Argentina)

Com a promessa de enxugar a máquina pública e de diminuir a elevada inflação, Javier Milei assumiu o cargo de presidente na Argentina em 10 de dezembro de 2023. Ele é um grande defensor da iniciativa privada e das ideias liberais, fazendo com que sua aprovação entre os argentinos chegasse a 55% no início de seu mandato.

A popularidade do novo presidente argnetino, no entanto, está passando por um leve declive devido à falta de resultados a curto prazo no que diz respeito ao combate à inflação e à segurança pública. Milei governa o país somente há três meses — e assumiu o controle das operações com a inflação local passando dos 200%.

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Gabriel de Souza é estagiário da Revista Oeste em São Paulo. Sob supervisão deAnderson Scardoelli

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Fonte: Revista Oeste


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