Hamas viola acordo e provoca retomada da guerra contra Israel

Fim da trégua. Segundo o governo israelense, o grupo terrorista Hamas quebrou o acordo de cessar-fogo, disparou foguetes contra o seu território e não forneceu a última lista de reféns a serem entregues até às 7h desta sexta-feira, 1º.  Em resposta, as Forças de Defesa de Israel (IFD) retomaram a ofensiva militar na Faixa de Gaza.

O gabinete do primeiro-ministro Israelense, Benjamin Netanyahu, divulgou um comunicado afirmando a postura do Hamas no último dia de extensão da trégua temporária: “Violou o acordo, não cumpriu sua obrigação de libertar todas as reféns mulheres e disparou foguetes contra Israel.”

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Segundo as FDI, vários mísseis foram disparados de Gaza por volta das 6h desta sexta-feira, 1º. As sirenes na comunidade de Holit, no sul de Israel, foram acionadas. Um dos foguetes foi interceptado por Israel. A ofensiva do Hamas aconteceu cerca de meia hora antes do prazo de expiração do cessar-fogo.

Outros mísseis continuaram a ser lançados ao longo da manhã em direção às comunidades israelenses na fronteira de Gaza e à Ashkelon, cidade costeira no sul de Israel. As FDI afirmaram que seus caças iniciaram uma série de ataques aéreos contra alvos do Hamas.

A nota emitida pelo governo de Israel reafirma o compromisso do país na luta para libertar todos os reféns: “Em meio ao retorno aos combates, enfatizamos que o governo de Israel está comprometido em alcançar os objetivos de guerra”, disse. “Libertar nossos reféns, eliminar o Hamas e garantir que Gaza nunca mais possa ameaçar o povo de Israel.”

Apesar da retomada dos combates, fontes em território palestino e no Catar, ligadas aos canais de notícias internacionais CNN e BBC, afirmaram que “os esforços continuam para restaurar o cessar-fogo e que as negociações seguem em andamento por meio dos mediadores”.

Veja o resultado de sete dias de trégua

Durante os sete dias de pausa na guerra, 105 civis foram libertados do cativeiro do Hamas em Gaza, incluindo 81 israelenses, 23 tailandeses, 1 filipino e 2 russos (em acordo paralelo entre o grupo extremista e Moscou). Em troca, Israel liberou 210 prisioneiros palestinos, todos mulheres e menores de idade acusados de envolvimento com o terrorismo.

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Dentro do acordo entre Israel e o Hamas – mediado pelo Catar, Egito e Estados Unidos (EUA) – o governo israelense também permitiu a entrada de ajuda humanitária na Faixa de Gaza. Na quinta-feira, 30, um comboio de 200 caminhões entrou em Gaza levando alimentos, água e medicamentos. Quatro caminhões levaram combustível e outros quatro transportaram gás de cozinha.

Acredita-se que 137 reféns ainda estejam sob poder do Hamas e de outros grupos terroristas.

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Fonte: Revista Oeste


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