Direita deve ampliar vagas no Parlamento Europeu em eleição que começa nesta quinta

As eleições na União Europeia começam nesta quinta-feira, 6, e vão até o domingo 9. No pleito, serão selecionados novos membros para o direita consigam ampliar sua representação.

O Parlamento Europeu é responsável por aprovar ou rejeitar leis e por tomar decisões sobre o orçamento da União Europeia. Além disso, fiscaliza a Comissão Europeia, que é o órgão executivo encarregado de formular as leis.

As eleições ocorrem em cada um dos 27 países do bloco, com cada nação elegendo seus eurodeputados. A Alemanha tem a maior representação, com 96 cadeiras, enquanto Malta e Luxemburgo têm as menores, com seis cada. Serão 720 eurodeputados no total.

Desde 2019, políticos de direita chegaram ao poder em vários países e fazem parte de governos de coalizão. As pesquisas sugerem que essa tendência deverá se refletir nas eleições do Parlamento Europeu.

Expectativa de crescimento da direita

Maria Demertzis, analista do grupo de estudos Bruegel, da Bélgica, afirmou que é esperado um aumento no número de parlamentares de direita, e a questão principal é a dimensão dessa vitória. “Os números (de assentos que esses partidos conquistarem) importam porque um dos possíveis resultados (da eleição) é que a direita se torne o segundo grupo mais forte no Parlamento”, disse à agência Associated Press.

Atualmente, a direita tem 118 das 705 cadeiras, divididas em duas coligações. Segundo pesquisa do website Politico, divulgada na quarta-feira 5, esses blocos podem alcançar 144 assentos. Isso tornaria a direita a segunda maior força no Parlamento, atrás apenas do Partido Popular Europeu (EPP), de orientação democrata cristã.

Desafios para von der Leyen

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, do EPP, está em campanha para permanecer no cargo. Para isso, ela precisará de 361 dos 720 votos dos parlamentares da Comissão. Na atual legislatura, o EPP lidera uma coligação diversificada que inclui socialistas, liberais econômicos e ambientalistas.

No entanto, essa configuração pode mudar, pois os liberais e ambientalistas podem perder cadeiras. Von der Leyen talvez precise negociar com o partido da primeira-ministra italiana, Giorgia Meloni, tachada de extremista pela esquerda.

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Fonte: Revista Oeste


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