Atriz da Globo sofre queda de prédio, morre pouco antes de novela chegar ao fim e deixa carta de adeus

Atriz da Globo não aguentou viver com a depressão

Uma das doenças mais silenciosas e traiçoeiras das últimas décadas tem sido a depressão. Além de afetar milhões de pessoas em todo o mundo, algumas até chegaram a cometer o suicídio. Uma famosa atriz da Globo, por exemplo, chegou a tirar a própria vida.

Ariclê Perez Rangel foi considerada por muitos como uma das grandes estrelas da Globo. Contudo, a maior paixão dela sempre foi o teatro. Tanto que a atriz chegou a trabalhar em mais de 40 peças. Mesmo com todo o sucesso na carreira, ela não ficou livre de enfrentar a doença.

Tanto que dois dias após seu último papel na televisão, vivendo Julia Kubitschek, mãe do presidente Juscelino Kubitschek na segunda fase da produção da Globo, intitulado JK, ela acabou cometendo suicídio. Na ocasião, a atriz pulou do décimo andar do seu apartamento.

Ela morava no edifício Diana, no bairro de Higienópolis, região nobre de São Paulo. Na época, a polícia chegou a pensar que poderia se tratar de uma queda acidental da atriz. Mas, antes de morrer, a famosa entregou ao porteiro um bilhete que continha telefones de familiares.

Nele, estava escrito a seguinte frase: “para qualquer eventualidade”. Na época, a notícia caiu como uma verdadeira bomba e vários famosos ficaram completamente perplexos com a situação. Abalados, os companheiros de trabalho da atriz da Globo chegaram a se pronunciar.

“A gente nunca está preparado para receber uma notícia dessas. A última vez que a vi foi quando gravamos nossa última cena da série, justamente quando ela morria, no papel de dona Júlia. Foi uma cena de olhares profundos, de muita emoção”, disparou José Wilker.

Além disso, a própria polícia chegou a confirmar com familiares da atriz da Globo o quadro de depressão. “A irmã de Ariclê disse ainda que, por conta da depressão, a atriz, em alguns momentos, respondia a perguntas corriqueiras como se estivesse incorporando a personagem da tevê. Isso é compreensível, em caso de depressão”, disse o delegado.