Avenida Afonso Pena é liberada ao tráfego em trecho no Estuário

O trecho da Avenida Afonso, entre as ruas Lacerda Franco e Alexandre Martins, no Estuário, pista sentido Ponta da Praia – Gonzaga, foi totalmente liberada para o trânsito na tarde desta sexta-feira (2). O local encontrava-se em obras para a construção de uma nova caixa coletora da rede de drenagem, substituindo a peça antiga, em tijolos, existente há mais de 60 anos – ela apresentou danos estruturais, comprometeu o sistema de drenagem e havia provocado o abatimento na pista de tráfego.

Na quarta-feira (31), foi assentada a tampa pré-moldada de concreto, com cerca de oito toneladas, fechando a caixa, e, no dia seguinte (1º), o local foi aterrado e recebeu a base (fresa), o que permitiu a liberação das três faixas da pista. 

O fluxo de veículos agilizará a compactação do solo e permitirá a pavimentação do local no final da próxima semana, também com liberação total da pista na sequência, de acordo com o secretário Wagner Ramos, titular da Seserp (Secretaria de Serviços Públicos).

A área, entretanto, permanecerá sinalizada e monitorada pela Prefeitura Regional da Zona da Orla/Intermediária, responsável pela obra, até a conclusão dos serviços de pavimentação.

NOVA CAIXA COLETORA 

A nova caixa coletora, que começou a ser construída no final de maio, é responsável pela interligação da rede com ramais de drenagem do bairro Estuário.

Ela recebe grande contribuição de água pluvial dos bairros Aparecida (área compreendida entre as vias Pedro Lessa e Afonso Pena e a Praça Nossa Senhora Aparecida) e parte do Estuário, lançando esse volume no canal 5.

COMPLEXIDADE

 A construção da caixa coletora, a cargo de funcionários da prefeitura regional, dependeu não apenas das condições do tempo, mas também do comportamento da maré, que inundou a obra em várias ocasiões, danificando o que já havia sido feito.

Quando isso ocorria, era preciso instalar bombas para esvaziar o local, aguardar a maré baixar, limpar a obra e começar tudo de novo. A ocorrência de chuva ou mesmo o tempo encoberto também implicaram na suspensão dos trabalhos, por questões de segurança.