Anvisa aprova novo medicamento ‘milagroso’ para queda de cabelo

Quem sofre com a queda severa de cabelo agora terá mais um opção de tratamento. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, em outubro, o uso do medicamento baricitinibe, para o tratamento da alopecia areata.

A doença inflamatória tem como principal característica a queda repentina de cabelo em áreas arredondadas ou ovais do couro cabeludo ou em outras partes do corpo (cílios, sobrancelhas, barba, por exemplo).

O medicamento, conhecido pelo nome comercial Olumiant, já era liberado no Brasil para o tratamento de covid-19, artrite reumatoide e dermatite atópica.

Créditos: divulgação/Universidade Yale

Remédio aprovado pela Anvisa trata queda de cabelo causado por alopecia areata

A eficácia do medicamento desenvolvido pelo laboratório Eli Lilly foi observada em alguns estudos.

Um teste com 1.200 adultos incluiu brasileiros na Unicamp com alopecia areata grave. Ou seja, eles tinham perdido de metade a 100% dos cabelos.

Em seis meses de tratamento com o medicamento, 22% dos pacientes recuperaram 80% da área do couro cabeludo que tinha ficado sem fios.

Os pacientes receberam 2 mg do Olumiant uma vez ao dia.

O Oluminant é um inibidor seletivo e reversível das enzimas janus quinases (JAKs), em especial as JAK 1 e 2, que são responsáveis pela comunicação das células envolvidas na hematopoese (processo de formação e desenvolvimento das células do sangue), na inflamação e na função imunológica.

Mas nem tudo são flores. O Olumiant pode causar efeitos colaterais graves, incluindo infecções graves, como tuberculose, herpes zoster e outras causadas por bactérias, fungos ou vírus.

Não é recomendável iniciar o tratamento se tiver qualquer tipo de infecção, a menos que o médico libere.

A bula ainda cita aumento do risco de morte em pessoas com 50 anos de idade ou mais que têm pelo menos 1 fator de risco de doença cardíaca e tomam um medicamento de uma classe de medicamentos chamados inibidores da Janus quinase (JAK).

O Olumiant também pode aumentar o risco de linfoma e outros tipos de câncer.

Isso ocorre porque pessoas que tomam um medicamento da classe de medicamentos chamados inibidores de JAK têm um risco maior de certos tipos de câncer, especialmente se a pessoa é fumante atual ou ex-fumante.

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Fonte: TBN


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