Além da dengue, cidades do Acre têm casos de infecções por dois novos vírus; saiba os sintomas

Seis cidades do Acre têm casos confirmados dos vírus Oropouche e Mayaro, doenças transmitidas por mosquitos. A Secretaria de Saúde Estadual (Sesacre) confirmou que todas as testagens foram feitas a partir de resultados negativos para dengue, porém, com clínica compatível para essas infecções.

Os primeiros registros das infecções ocorreram em abril deste ano. Ao todo, já foram registrados 48 casos de Oropouche nas seguintes cidades:

Casos de Mayaro:

As informações foram repassadas à Rede Amazônica Acre nesta terça-feira (28). Os dois vírus causam sintomas parecidos com os da dengue, transmitido pelo mosquito Aedes Aegypti. O Mayaro, inclusive, é chamado de “primo” da chikungunya. (Veja os sintomas abaixo).

Veja a diferença entre as doenças:

O coordenador destacou que há muito tempo o Acre não registrava casos dos vírus na área urbana. Ele destacou que os casos eram encontramos mais no meio rural, e explicou os possíveis motivos para os registros das infecções.

“Pode ser pelo fato da cidade estar adentro mais na mata, mas também por mudanças no ciclo de vida do mosquito. Agora, estamos percebendo que tem mais casas, a gente via muito em gente que ia caçar, assim como a febre amarela. Isso está nos surpreendendo por perceber no meio urbano, onde encontramos mais dengue, zika e chikungunya”, confirmou.

Pela falta de confirmação em áreas urbanas, o coordenador disse que o Ministério da Saúde não enviava testes para os exames. “A gente não conseguia saber em amplo aspecto porque a gente não testava por não ser uma doença endemica aqui. Pode ser que a gente tivesse casos, mas eram subnotificados por falta de testagem”, disse.

Com os novos registros, o especialista disse que será feita uma reorganização na rede de saúde com capacitação dos profissionais, palestras e alertas sobre os vírus para começar o trabalho de conscientização e combate às infecções.

“Eram casos isolados, não tínhamos esse número de casos na área urbana. Não é uma doença nova, mas não era do nosso meio.Vamos capacitar toda rede sobre Mayaro e Oropouche, até os nomes são difícieis, então, é todo um movimento para capacitar nossa rede, reorganização, deixar o diagnóstico nas unidades, a medicação e era algo que não estávamos esperando. Entrou mais dois arbovírus para a gente trabalhar nesse período epidemiológico”, falou.

Sintomas do vírus Oropouche:

Sintomas do vírus Mayaro:

G1

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Fonte: TBN


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