Durante uma transmissão ao vivo do canal CNN, que fazia a cobertura de resgates em Canoas, no Rio Grande do Sul, um voluntário vestido com um colete de socorrista usou seu tempo de fala para se posicionar contra a Rede Globo e o presidente do Brasil, Luiz Inácio Lula da Silva. A declaração foi feita na noite da quinta-feira 9.
Enquanto falava com o repórter Pedro Teixeira, o rapaz compartilhou que a tragédia poderia ter sido evitada caso os governantes tivessem se mobilizado de forma preventiva.
Ao prosseguir, ele disse que enviaria uma mensagem em nome dos jovens do país e exclamou: “Globo lixo e fora Lula”. Surpreso, o jornalista rapidamente afastou o microfone do entrevistado.
🚨URGENTE – Em entrevista à CNN, socorrista no RS diz que muito da tragédia poderia ter sido evitado pelo governo
Ao final dá um recado aos jovens: “Globo lixo e fora Lula!” pic.twitter.com/kqx5g1IbSX
De acordo com o boletim mais recente da Defesa Civil do Rio Grande do Sul, divulgado na tarde desta sexta-feira, 10, o número de mortos em decorrência das chuvas e das enchentes no Estado subiu para 116. Cerca de 1,9 milhão de gaúchos foram afetados.
O número de municípios impactados pelos fenômenos também aumentou: no último boletim, a Defesa Civil contabilizava 435 cidades atingidas. Agora, são 437. O RS possui 497 municípios.
Ministro de Lula aciona PF contra médicos gaúchos por “fake news” sobre enchentes no RS
O ministro da Secretaria de Comunicação Social do governo Lula, o petista Paulo Pimenta, acionou a Polícia Federal para investigar dois médicos gaúchos por suposta “disseminação de fake news“. A dematologista Roberta Zaffari Townsend e o integrativo Victor Sorrentino acusaram a Anvisa de dificultar a entrega de medicamentos às vítimas da catástrofe no Rio Grande do Sul.
A acusação dos médicos sobre a burocracia do órgão público foi realizada através de suas redes sociais, em que fizeram um apelo para que facilitassem o processo diante da situação de emergência.
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Roberta, que possui 33,5 mil seguidores no Instagram, postou que ela e seus colegas enfrentavam obstáculos devido à burocracia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária. De acordo com a dermatologista, a Anvisa impedia que aviões particulares de amigos, carregados com medicamentos doados, decolassem.
Em um apelo emocionado, a médica solicitou: “Por favor, Anvisa, libere essas medicações. Precisamos salvar vidas de pessoas”.
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Fonte: Revista Oeste