Vídeo: ‘Capitão Nascimento’, Wagner Moura grava vídeo em apoio ao MST

O ator Wagner Moura, que atuou como “Capital Nascimento” no filme Tropa de Elite (1 e 2), saiu em defesa do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). O grupo publicou em seu perfil no Instagram, nesta sexta-feira, 26, um vídeo em que o artista presta solidariedade ao MST.

“Neste momento de assembleia, quero só deixar registrado meu carinho, minha admiração, para sempre, minha solidariedade ao MST”, disse Wagner Moura, que atualmente mora em Los Angeles, Califórnia, nos Estados Unidos. “O MST agora reivindica o assentamento de 60 mil famílias e o fortalecimento do programa de aquisição de alimentos, entre outras pautas importantes.”

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O “momento de assembleia” mencionado por Wagner Moura diz respeito à aprovação de um projeto de lei (PL) que impede que invasores de propriedades rurais sejam beneficiários de programas relacionados à reforma agrária, à regularização fundiária ou a linhas de crédito voltadas ao setor. Na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados, o texto recebeu o apoio de 38 parlamentares e foi rejeitado por oito.

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Durante o vídeo, o ator pediu que “pelo menos parte dos 100 milhões de hectares improdutivos no Brasil volte aos povos originários, à população indígena, aos quilombolas, e ao povo sem terra”.

Comissão da Câmara aprova projeto para frear invasões do MST, defendido por Wagner Moura

O texto, aprovado pela Câmara na terça-feira, faz parte de uma agenda da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA) anti-invasões de terras no Congresso. A decisão ocorre em meio às recentes invasões promovidas pelo MST no “Abril Vermelho”.

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Na segunda-feira 22, o grupo divulgou a marca de 32 invasões de propriedades. Nesse período, o MST intensifica as atividades ilegais, como forma de protesto às políticas de reforma agrária. O objetivo é chegar à marca de 50 invasões até o fim deste mês.

De autoria do deputado federal Marcos Pollon (PL-MS) e com o deputado Ricardo Salles (PL-SP) como relator, o texto ainda impede a participação dessas pessoas em auxílios sociais, como o Bolsa Família, e a nomeação para ocupação de cargo público de provimento efetivo.

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Além disso, o projeto proíbe a nomeação para ocupação de cargo em comissão ou de agente político na administração pública direta e indireta de quaisquer dos Poderes e instituições públicas da União. Ainda fica vetada a contratação com o poder público de forma direta ou indireta.

“Em um país que tem na agropecuária o principal pilar da sua economia, mesmo diante de momentos difíceis, como foi a pandemia, os efeitos do conflito entre Ucrânia e Rússia, a agropecuária não parou”, disse Salles. “Entretanto, como reiteradamente defendido pelo nosso presidente da FPA, os crimes contra a propriedade privada e pública atrapalham o desenvolvimento do nosso país, razão pela qual acolhemos nesse projeto de lei.”

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Fonte: Revista Oeste


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