Senador do PL, novo partido de Bolsonaro, defende passaporte vacinal
O líder do PL no senado, Carlos Portinho (PL-RJ), defendeu na quinta-feira 2 a adoção de um passaporte nacional de vacinação contra a covid-19. O presidente Jair Bolsonaro se filiou ao partido nesta semana.
O senador cobrou da Câmara aprovação de uma proposta de sua autoria sobre o tema. “É hora de lembrar que esse projeto adormece na Câmara dos Deputados”, disse, no plenário do Senado.
“É verdade que o presidente da República havia anunciado veto se esse projeto avançasse. Não tenho o menor desconforto se essa for a nossa única divergência, mas não vou deixar de insistir que esse projeto, agora mais do que nunca, é vital”, afirmou.
Ele entende que a Câmara precisa aprovar o passaporte vacinal o quanto antes, “haja vista o aumento dos casos, a nova cepa, e principalmente a necessidade do controle das nossas fronteiras”.
A posição foi compartilhada pelo Twitter oficial do PL, que compartilhou a fala do senador. O discurso também virou uma postagem no site do partido.
No Twitter, a sigla escreveu: “Preocupado com e o avanço da covid-19 que se espalha pelo mundo com o surgimento de novas variantes, o líder do PL no Senado, senador Carlos Portinho (PL-RJ) solicitou a aprovação do passaporte nacional de imunização”.
A posição externada pelo PL diverge da de Bolsonaro. Ontem mesmo, na live, ele voltou a se colocar contra o passaporte da vacina.
O documento, que comprova a vacinação contra a covid-19, tem sido exigido para que se possa frequentar vários lugares.
“Nós compramos vacina para todo mundo, você nunca viu o governo federal obrigar ninguém a tomar vacina, nem vai ver o governo federal exigir passaporte vacinal”, afirmou.
O presidente voltou a afirmar que não tomou vacina contra a covid-19 e fez críticas aos que querem obrigá-lo a ser imunizado.
Fonte: Revista Oeste