Nova chefe de hospitais federais do Rio já foi presa por boca de urna

Com a saída, na segunda-feira 18, de Alexandre Telles da direção do Departamento de Gestão Hospitalar do Ministério da Saúde no Rio de Janeiro, órgão responsável pela administração dos hospitais federais no Estado, assume o posto a médica Maria Aparecida Braga, mais conhecida como Cida Diogo.

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Escolhida pela ministra da Saúde, Nísia Trindade, ela é ex-deputada federal pelo PT (de 2007 a 2010), foi deputada estadual por dois mandatos, de 1999 a 2007, e vice-prefeita de Volta Redonda, no Sul Fluminense.

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Cida também acumula em seu histórico uma prisão por boca de urna. De acordo com O Globo, depois da sua passagem pela Câmara, em Brasília, a médica tentou retornar à Assembleia Legislativa do Rio, nas eleições de 2010. Mas foi para a cadeia, em Volta Redonda.

A exoneração de Telles foi uma exigência de diversos setores sindicais e do PT.

Atual superintendente do ministério no Rio, Cida chegou a se reunir, no dia 14, com membros do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social no Estado do Rio de Janeiro (Sindsprev-RJ), que pediram uma mudança na chefia do DGH, segundo o jornal.

Mas a demissão pegou integrantes do ministério de surpresa. Conforme O Globo, eles avaliam que a escolha por Cida foi “mais um sinal da ingerência política sobre as unidades de saúde”.

O que disse o Ministério da Saúde sobre a mudança na gestão dos hospitais federais do Rio

Em nota, a pasta informou que a mudança ocorre diante da necessidade de transformação na gestão do DGH, que conta, desde a última semana, com um comitê gestor, “a fim de orientar e praticar atos de gestão relativos aos hospitais federais”.

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“O Ministério da Saúde reforça seu compromisso em estabelecer as ações necessárias e empenhar todos os esforços para a reconstrução e fortalecimento dos hospitais federais, para que toda a população do Rio de Janeiro tenha acesso à saúde pública de qualidade”, justificou a nota do ministério.

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Fonte: Revista Oeste


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