O documento divulgado nesta quarta-feira (17), pela Comissão de Assuntos Judiciários da Câmara dos Deputados dos Estados Unidos afirma que o youtuber Bruno Aiub, o Monark, foi censurado pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). O motivo teria sido, justamente, o influenciador criticar a censura.
Quando Monark teve seus perfis nas redes sociais suspensos, Moraes justificou a decisão dizendo que ele havia propagando fake news sobre o STF. Uma das declarações polêmicas de Monark aconteceu na rede social Rumble, que não opera mais no Brasil. Na época, o influenciador afirmou que Moraes gasta fichas políticas ao censurar as pessoas e questionou o motivo de o Supremo estar disposto a pagar este custo.
– Toda vez que o Supremo faz um movimento desse [determina o bloqueio de contas], ele gasta fichas políticas. Isso tem um custo para ele (…) Então, por que ele está disposto a pagar este custo? Por que ele está disposto a garantir uma não-transparência nas eleições? – questionou o youtuber.
– A gente vê o TSE censurando gente, a gente vê o Alexandre de Moraes prendendo pessoas, você vê um monte de coisa acontecendo, e, ao mesmo tempo, eles impedindo a transparência das urnas? Você fica desconfiado, que maracutaia está acontecendo nas urnas ali? Por quê? Por que o nosso sistema político não quer deixar o povo brasileiro ter mais segurança? Qual é o interesse? Manipular as urnas? Manipular as eleições? – continuou.
Para a câmara norte-americana, Moraes não ficou satisfeito com o que Monark falou sobre ele e, por isso, o censurou.
Em fevereiro de 2022, antes de ter seus perfis bloqueados, Monark afirmou que “deveria existir um partido nazista legalizado no Brasil”. A ocasião era uma entrevista com os deputados federais Kim Kataguiri (União Brasil-SP) e Tabata Amaral (PSB-SP), no Flow Podcast, do qual era um dos apresentadores.
A repercussão negativa da declaração levou à saída do influenciador do Flow. Posteriormente, ele criou um novo podcast chamado Monark Talks, no Rumble.
Fonte: Pleno.News