O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) divulgou na quarta-feira 15 como será feita a distribuição dos R$ 4,9 bilhões do fundo de financiamento de campanha para os partidos utilizarem na eleição deste ano. A divisão tem como base o número de deputados e senadores eleitos pelas legendas em 2018 — sem considerar as mudanças de siglas nos últimos quatro anos.
O União Brasil, com o maior número de parlamentares no Congresso Nacional (85 deputados e 10 senadores), receberá R$ 783 milhões. A sigla é resultante da fusão entre DEM e PSL. Em segundo lugar está o PT, com R$ 503 milhões. O MDB é o terceiro e receberá R$ 363 milhões. O PSD aparece com R$ 349 milhões disponíveis e, o PP, com R$ 344 milhões. Os cinco partidos representam quase 50% de todo o montante disponível de verba pública para a campanha eleitoral.
Entre as legendas, União Brasil, PT e MDB têm pré-candidatos à Presidência da República (Luciano Bivar, Luiz Inácio Lula da Silva e Simone Tebet, respectivamente).
O PL, que tem como pré-candidato o atual presidente da República, Jair Bolsonaro, terá direito R$ 288,5 milhões. O PDT de Ciro Gomes embolsará R$ 253,4 milhões.
O Pros, que deve lançar como candidato Pablo Marçal, pode utilizar R$ 91,4 milhões do fundo eleitoral. E o Avante, do pré-candidato André Janones, R$ 69,2 milhões.
Todos os partidos recebem o mínimo de R$ 3,1 milhões
Partidos que não elegeram parlamentares em 2018 recebem 2% do valor total: R$ 3,1 milhões. Se enquadram nessa categoria quatro partidos que pretendem disputar a Presidência com candidatos próprios. São eles: DC (José Maria Eymael), PCB (Sofia Manzano), PSTU (Vera Lúcia) e UP (Leonardo Péricles).
O Novo, do pré-candidato Felipe d’Ávila, tem direito a R$ 90,1 milhões. No entanto, a legenda rejeitou o valor oriundo de verba pública.
Fonte: Revista Oeste