Estão omitindo os efeitos adversos das vacinas, alerta Fiuza

O jornalista Guilherme Fiuza criticou a possível criação de um passaporte nacional de vacinação contra a covid-19. “Estão empurrando os cidadãos brasileiros para uma cidadania de segunda classe”, afirmou, durante o programa Os Pingos nos Is, da rádio Jovem Pan, exibido nesta sexta-feira, 3.

A proposta foi defendida na última quinta-feira, 2, pelo senador Carlos Portinho (PL-RJ), líder do Partido Liberal na Casa. “É hora de lembrar que esse projeto adormece na Câmara dos Deputados”, disse o parlamentar, no plenário do Senado. Ele pertence à sigla do presidente da República, Jair Bolsonaro.

De acordo com o colunista de Oeste, a criação de um passaporte sanitário não é justificável, porque não há comprovação científica da eficácia dos imunizantes contra o coronavírus. “Estão omitindo os efeitos adversos das vacinas, que eventualmente podem ser letais”, afirmou.

Fiuza disse ainda que a ideia defendida por Carlos Portinho é totalitária. “Isso é muito grave. Estão forjando uma ética sanitária, como se as vacinas bloqueassem a contaminação da doença — o que não é verdade”, ressaltou. “O presidente Jair Bolsonaro deveria se pronunciar sobre essa barbaridade.”

Em live realizada ontem, o chefe do Executivo federal rechaçou a proposta de criação de um passaporte sanitário. “Compramos vacinas para todo mundo, e ninguém viu o governo federal obrigando ninguém a tomá-las”, observou Bolsonaro. “Também não haverá exigência de passaporte vacinal.”

Vacinas ineficazes

Em artigo publicado na Edição 58 da Revista Oeste, Fiuza já havia criticado o passaporte de vacinação. “No Brasil, a autoridade sanitária vetou a importação de uma vacina por falta de estudos sobre efeitos adversos — ou seja, por falta de segurança para a saúde dos brasileiros”, diz o texto. “Mas já tinha ministro do Supremo dando prazo fatal para autorizar a importação sem o aval da autoridade sanitária. E vocês acham que está tudo normal nesse ambiente.”


Fonte: Revista Oeste


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