A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) convidou o colega da Casa Alta Randolfe Rodrigues (sem partido-AP) para trocar de lado e se juntar à oposição. A declaração ocorreu durante a sessão da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, na terça-feira 9.
Na ocasião, discutia-se a isenção do Imposto de Renda para quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2,8 mil).
“Fico muito preocupada com o meu colega Randolfe”, disse Damares. “As pessoas perguntam ‘por que você gosta tanto de Randolfe?’. Gosto demais dele e ele sabe disso. A gente tem posições políticas diferentes, mas gosto muito dele. E estou preocupada com ele. Ele deve está constrangido de apresentar esse relatório. Senador Randolfe, venha para o nosso lado, venha. Acho que está na hora de o senhor abandonar esse governo. O senhor é bom demais para esse governo.”
Em seguida, outro congressista interrompeu Damares e comentou que ela estava tentando “seduzir” o colega. Damares confirma que “é uma sedução mesmo, eu conheço o coração dele”.
Damares fala sobre projeto que amplia faixa de isenção do Imposto de Renda, aprovado pelo Senado
A declaração da senadora Damares ocorreu durante a comissão do Senado que aprovou, em votação simbólica, o Projeto de Lei 81/2024. Este último amplia a isenção do Imposto de Renda (IR) para quem ganha até dois salários mínimos (R$ 2,8 mil). Somente Damares e o senador Carlos Vianna (Podemos-MG) votaram contra o projeto.
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Aprovado pela Câmara dos Deputados em 12 de março, o texto segue para análise no plenário do Senado. Um requerimento de urgência foi aprovado na CAE para que a matéria seja pautada ainda hoje em sessão.
Relator do projeto, o líder do governo no Congresso, Randolfe Rodrigues, rejeitou todas as emendas apresentadas ao texto, mantendo-o da forma como veio da Câmara. O projeto é de autoria do líder do governo na Câmara, deputado José Guimarães (PT-CE).
É uma das prioridades da gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Congresso. O texto foi aprovado por votação simbólica na CAE e ainda precisa passar pelo plenário da Casa Alta.
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Fonte: Revista Oeste