A queda de popularidade do terceiro governo Lula (PT) acendeu um alerta dentro da gestão petista e fez o presidente da República realizar diversas agendas; entre elas um encontro com o marqueteiro de sua campanha de 2022, o publicitário Sidônio Palmeira.
De acordo com o jornal O Estado de São Paulo, o encontro entre Lula e Sidônio aconteceu na semana passada. Não foram revelados detalhes sobre o que teria sido discutido na reunião entre os dois. O marqueteiro foi o responsável pelo slogan “União e Reconstrução”, da atual gestão do governo federal.
Além do encontro, o presidente também convidou ministros que foram governadores para um jantar na última segunda-feira (11). Lula ainda se reuniu com dirigentes do Grupo de Trabalho Eleitoral do PT e teria avaliado as negociações em curso sobre as candidaturas municipais.
Em meio ao momento tumultuado da popularidade de Lula, a ordem do PT seria, de acordo com o Estadão, ceder a cabeça de chapa a partidos aliados no maior número possível de capitais e cidades com mais de 100 mil eleitores. Em troca, segundo o veículo, as siglas apoiariam a candidatura de Lula à reeleição em 2026.
Nesta segunda (18), Lula realizou a primeira reunião ministerial do ano, exatamente com uma pauta que visa cobrar o andamento de programa e ações governamentais. O que ocorre, no entanto, é que a sequência de crises está mais relacionada a posicionamentos ideológicos do próprio presidente.
Em fevereiro, Lula comparou o ataque de Israel na Faixa de Gaza ao extermínio de judeus promovido por Adolf Hitler, em uma fala que gerou fortes críticas contra o petista. Depois, o chefe do Executivo brasileiro criticou a oposição ao regime do ditador venezuelano Nicolás Maduro e pediu “presunção de inocência” contra irregularidades cometidas pela gestão dele.
Na última pesquisa Quaest, divulgada no dia 6 de março, a avaliação negativa do governo subiu cinco pontos percentuais (34%), encostando na positiva (35%). A desaprovação do presidente, por sua vez, passou de 43% em dezembro para 46% agora. Entre os evangélicos, o índice de reprovação chegou a 62%.
Fonte: Pleno.News