Chinesa que furtou documentos secretos da vacina da Pfizer é denunciada

Informações confidenciais sobre a vacina da Pfizer foram furtadas por uma ex-funcionária. É o que sustenta a farmacêutica, em uma denúncia oferecida contra Chun Xiao Li perante um tribunal na Califórnia, na terça-feira 24.

Conforma a empresa, 12 mil arquivos da companhia foram arquivados por Chun em uma conta pessoal. Além de dados referentes ao imunizante, considerado o mais eficaz contra a covid-19, Chin obteve mais documentos.

A Pfizer sustenta que Chun guardou os documentos pouco antes de se demitir, e enquanto se preparava para ir trabalhar em uma empresa concorrente, a Xencor, que tem unidades nos Estados Unidos e na China.

Na denúncia, a ex-funcionária é acusada de rompido com o acordo de confidencialidade, previsto em contrato, ao subir os arquivos digitais para uma conta pessoal usando um laptop da própria companhia.

Segundo a acusação, Chun teria mentido e entregado um computador que não era o que usava regularmente para a equipe de tecnologia da empresa que investigava o vazamento.

Um juiz federal concedeu à farmacêutica uma ordem restritiva contra a ex-funcionária e ordenou que Chun não compartilhe nem destrua os arquivos roubados.

O que a ex-funcionária disse sobre os dados da vacina da Pfizer

Em entrevista à emissora norte-americana NBC, China disse que fez o download dos arquivos “por engano” e que, quando percebeu o erro, deletou todos eles.

Ela disse também que não existem, nos documentos baixados, informações de pesquisas de saúde, como alega a farmacêutica.

Segundo a emissora, Chun confirma que aceitou um emprego na concorrente Xencor.

Leia também: “A supervacina”, reportagem publicada na Edição 39 da Revista Oeste


Fonte: Revista Oeste


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