Cármen Lúcia vota para STF aceitar ação de Bolsonaro contra Janones

A ministra Cármen Lúcia, do Supremo Tribunal Federal (O ex-presidente Jair Bolsonaro acusa o parlamentar de injúria.

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Por meio do Twitter/X, o deputado mineiro chamou Bolsonaro de “assassino”, “ladrãozinho de joias” e “miliciano”. Janones postou as declarações em 2023.

Cármen Lúcia argumentou em seu voto que a imunidade parlamentar não serve como um escudo absoluto contra atos ilícitos cometidos fora do Congresso Nacional.

Cármen Lúcia disse que a imunidade parlamentar de Janones “não é absoluta”

Na decisão, Cármen Lúcia afirma que o “STF consolidou jurisprudência no sentido de que, com relação a declarações feitas fora do Congresso Nacional, a imunidade não é absoluta”.

O posicionamento da ministra é apoiado pela Procuradoria-Geral da República (PGR). O órgão também se manifestou favorável ao avanço da queixa-crime e ressaltou que a liberdade de expressão, embora seja um direito constitucional, não é ilimitada.

Leia mais: “Alvo do Conselho de Ética da Câmara, André Janones fala em ‘rachadinha espontânea’”

O STF têm até a próxima sexta-feira, 17, para emitir seus votos e decidir se acompanham a decisão da ministra.

Mudanças na liderança do TSE

Cármen Lúcia vai assumir a presidência do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em 3 de junho. Ela vai suceder ao ministro Alexandre de Moraes. 

A magistrada vai ficar à frente do TSE durante as eleições municipais de outubro. O ministro Nunes Marques, também do STF, vai atuar como vice-presidente.

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Fonte: Revista Oeste


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