Barroso volta a comparar linguagem jurídica ao Kama Sutra e defende simplificação

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, voltou a comparar o “juridiquês” ao Kama Sutra, livro indiano sobre o comportamento sexual humano com imagens eróticas.

“Nós já temos muitas dificuldades inevitáveis no Direito para precisarmos piorar”, observou o juiz do STF, durante o lançamento do Anuário da Justiça Brasil 2024, na noite da quarta-feira 22, no Salão Branco do STF. “Já falamos coisas como ‘no aforamento’, ‘havendo pluralidade de enfiteutas’, ‘elege-se um cabeceu’. Isso é péssimo. Ou ‘embargos infringentes’. Ou ‘mútuo feneratício’. Sempre que vejo isso eu me lembro de uma posição do Kama Sutra.”

Em março deste ano, em uma palestra na PUC-SP, Barroso associou a obra oriental ao linguajar usado no Direito.

Evento do qual participou Luís Roberto Barroso

A edição do anuário deste ano tem como tema o Choque de realidade — quanto as coisas não funcionam é hora de chamar o Judiciário.

Produzido desde 2007 pelo portal Conjur, com apoio da Fundação Armando Álvares Penteado, o anuário faz um raio-x dos trabalhos da Justiça no ano anterior, com destaque para a atuação de ministros e para as principais decisões dos tribunais superiores.

A publicação também conta com uma versão em inglês.

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Fonte: Revista Oeste


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