Vídeo: médico é flagrado trabalhando embriagado

O médico Everton Sagiorato foi afastado de suas funções por tempo indeterminado, depois de ir trabalhar embriagado na unidade de pronto atendimento (UPA) de Monte Sião, no sul de Minas Gerais.

A empresa responsável pela unidade confirmou o afastamento. Um paciente registrou em vídeo o comportamento alterado do profissional e fez um boletim de ocorrência na polícia.

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“Olha a situação que esse médico está”, disse o paciente, no vídeo. “Olha o jeito que fui atendido. Bêbado. Está totalmente bêbado. Como que pode um negócio desse? É um descaso com a gente.”

VÍDEO: Médico é suspeito de atender pacientes embriagado em Minas Gerais pic.twitter.com/xUXKIaaRRA

A enfermeira do hospital corroborou a situação capturada no vídeo. Ela afirmou que o médico, em estado de embriaguez, quase atingiu o olho do cidadão. A prefeitura da cidade anunciou que está em contato com a empresa terceirizada para tratar do incidente.

“O médico, durante o exame, teria quase acertado o olho do paciente com um palito e, em seguida, introduzindo-o profundamente em sua boca, causou náuseas e vômitos”, afirma um relato, no boletim policial.

“Recebi vídeos de um médico que veio trabalhar da forma que não deveria estar”, afirmou o prefeito José Pocai. “Quando ele chegou de máscara, não deu para as enfermeiras perceberem o estado dele. Ele atendeu duas pessoas que reclamaram. As enfermeiras verificaram e, em seguida, paralisaram o atendimento dele.”

Médico embriagado revoltou a comunidade local

A situação gerou indignação na comunidade local. Muitos moradores expressaram preocupação com a segurança dos pacientes atendidos na unidade de saúde. Além disso, levantou-se um debate sobre a fiscalização e acompanhamento dos profissionais da área. A iniciativa visa a garantir a qualidade e a integridade no atendimento prestado à população.

A empresa responsável pela unidade de saúde informou que está apurando o ocorrido e tomando as medidas cabíveis para garantir que situações como essa não se repitam no futuro. O Conselho Regional de Medicina (CRM) também foi acionado para acompanhar o caso e avaliar as condutas éticas e profissionais do médico envolvido. A população aguarda por mais esclarecimentos e ações concretas para assegurar a qualidade dos serviços de saúde na região.

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Fonte: Revista Oeste


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