Super-porta-aviões dos EUA retorna ao Brasil em missão estratégica

O USS George Washington, uma peça central das Forças Navais dos Estados Unidos, retornou às águas brasileiras nesta segunda-feira, 20. 

Em sua terceira missão na América Latina e no Caribe, o super-porta-aviões nuclear participará da operação Southern Seas 2024. Trata-se de um intercâmbio com Forças Armadas de outros países da América do Sul.

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Depois, o USS George Washington seguirá para o Japão, com previsão de chegada entre setembro e outubro de 2024.

A viagem, que começou em 5 de abril, marca o retorno da embarcação à Base Naval de Yokosuka, no Japão, depois de vários atrasos. Isso indica um interesse crescente pelo Atlântico Sul, em um contexto de tensão entre Washington e Pequim.

De acordo com o jornal O Globo, a China tem intensificado suas relações econômicas e políticas com a América do Sul. Isso tem preocupado os Estados Unidos, que veem no Atlântico Sul um ponto estratégico. 

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A última visita de USS George Washington ao Brasil ocorreu em 2015, durante a operação Unitas. Esse foi o mais antigo exercício marítimo multinacional liderado pelos EUA, que incluiu treinamentos conjuntos com militares brasileiros e norte-americanos, como simulações de combate aéreo.

Exercícios do USS George Washington e colaboração internacional

Atualmente, estão programados exercícios de passagem e operações no mar com forças marítimas de nações parceiras. Além do Brasil, a frota, que inclui submarinos e navios de reabastecimento, fará escalas em portos de países como Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai.

Características e capacidades do super-porta-aviões

Os super-porta-aviões, como o USS George Washington, são os maiores e mais caros navios operados pelas Marinhas de Guerra. Ele serve como pistas de pouso e decolagem móveis para aeronaves em operações. 

Em operação desde 1992, o USS George Washington foi o primeiro porta-aviões nuclear norte-americano estacionado permanentemente fora dos EUA desde 2008. 

Depois de retornar para Norfolk, na Virgínia, em 2017, passou por um extenso processo de reabastecimento e revisão. A manutenção foi concluída em maio de 2023, com um custo de mais de US$ 2,8 bilhões.

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Conhecido como GW, o porta-aviões tem 330 metros de comprimento, 78 de largura e desloca cerca de 110 mil toneladas. 

Seu interior abriga cerca de 5 mil militares, distribuídos em 20 pisos e mais de 50 escadas. Atualmente, estão embarcados 4,9 mil tripulantes.

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Fonte: Revista Oeste


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