Polícia conclui inquérito e volta a pedir prisão de motorista do Porsche

A Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP-SP) informou, nesta quinta-feira, 25, que o 30° Distrito Policial (Tatuapé) concluiu as investigações sobre o acidente de carro que resultou na morte do motorista de aplicativo Ornaldo Viana em março. Foi pedida a prisão do motorista do Porsche, Fernando Sastre de Andrade Filho, 24. 

O inquérito policial foi encaminhado à Justiça, que deve decidir ou não pela prisão preventiva do motorista do Porsche. A polícia já tinha solicitado a prisão de Fernando Sastre outras duas vezes, mas os pedidos foram negados.

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A secretaria também esclareceu que a sindicância aberta pela Polícia Militar de São Paulo foi concluída. A partir de análise de câmeras corporais, comprovou-se que “houve falha de procedimento dos policiais que atenderam a ocorrência pelo fato do motorista não ter sido submetido ao teste de alcoolemia.”

“Diante disso, foi aberto um procedimento para a responsabilização dos policiais”, declarou a SSP-SP, em nota. 

Fuga do local do acidente

Imagens obtidas pela GloboNews nesta quinta-feira, 25, mostram o motorista do Porsche no momento do acidente, já ao lado da mãe e do tio. Fernando alegou não se recordar do que tinha acontecido antes da colisão ao ser questionado pelos militares.

O motorista do Porsche tenta deixar o local, mas é impedido por uma policial. Ela afirmou que é preciso “qualificar o jovem” antes dele ser liberado. “Não pode tirar ele daqui assim”, declarou. É possível ver que um dos militares questiona a outro colega se ele tem equipamento para teste de bafômetro, mas o policial nega.

Novamente Fernando é questionado sobre o que ocorreu. “A gente estava saindo da festa e a gente ia para a minha casa jogar sinuca”, começa. “Aí do nada aconteceu um acidente horrível e aconteceu isso. Eu não lembro mais de nada.”

A mãe intercede por Fernando, pedindo para que ele seja liberado a ir para um hospital. “Pelo amor de Deus, moça. Se ele tiver batido a cabeça, cada minuto conta”, justificou. 

“Pode ir?”, questionou mais uma vez a mãe, momento em que os policiais militares concordam e liberam a família. “Vamos, Fernando”, falou.

Fernando deixa o local do acidente no carro da mãe alegando que iria para atendimento médico no hospital São Luiz, sem passar pelo teste do bafômetro. Já na unidade, os policiais são informados de que o motorista não deu entrada ali.

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Fonte: Revista Oeste


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