O advogado do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), Fabio Wajngarten, criticou o que ele classifica como uma “estratégia de constrangimento” por meio do vazamento de informações sigilosas da Polícia Federal à imprensa na investigação sobre uma suposta tentativa de golpe.
Ele fez postagens no Twitter/X no sábado 2 e nesta segunda-feira, 4. O advogado mencionou uma reportagem da CNN Brasil que trata do depoimento do ex-comandante do Exército, general da reserva Marco Antônio Freire Gomes.
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Para Wajngarten, as informações sigilosas da Polícia Federal são vazadas para a imprensa como uma forma de “constranger e intimidar”. Enquanto isso, diz ele, “a defesa técnica e formalmente constituída nos autos totalmente no escuro”.
Vazamentos seletivos, fontes seletivas em pleno sábado de sol.
A defesa técnica e formalmente constituída nos autos totalmente no escuro.
A estratégia de constrangimento via imprensa pode parecer oportuna, mas saibam todos que não vai prosperar.
Na guerra midiática não vai dar… pic.twitter.com/Z2xLUB8uXz
Na reportagem, a CNN afirma que Gomes confirmou à PF ter presenciado reuniões nas quais teriam sido discutidos os termos da chamada “minuta de golpe”, depois das eleições de 2022. O depoimento está sob sigilo.
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Nesta segunda-feira, 4, Wajngarten reforçou a crítica sobre o vazamento das informações e afirmou que a defesa, apesar de “ter peticionado inúmeras vezes, não teve acesso ao referido depoimento, que novamente a imprensa tem em primeira mão”.
A defesa do Presidente @jairbolsonaro em que pese ter peticionado inúmeras vezes, não teve acesso ao referido depoimento, que novamente a imprensa tem em primeira mão.
Temos a clara tentativa de constranger, intimidar, bem como a construção de narrativas em detrimento do que o… pic.twitter.com/0KPNN3zpvc
Defesa de Bolsonaro critica vazamento do depoimento de Marco Antônio
Marco Antônio Freire Gomes, ex-comandante do Exército, que esteve à frente da instituição durante o último ano da gestão de Jair Bolsonaro, prestou depoimento na sexta-feira 1º, à Polícia Federal.
A oitiva faz parte da Operação Tempus Veritatis, deflagrada pela PF em 8 de fevereiro, que investiga uma suposta tentativa de golpe de Estado para manter Jair Bolsonaro no poder. Gomes foi ouvido na condição de testemunha.
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Fonte: Revista Oeste