O trem mais rápido do mundo! China revela novo trem de levitação magnética capaz de alcançar 4 mil km/h

Com a constante evolução dos transportes, a China não decepciona e mais uma vez demonstrou sua capacidade tecnológica ao revelar um grande feito no setor de transporte ferroviário de alta velocidade: trem de levitação magnética, ou maglev. Esse incrível trem da China pode atingir velocidades de até 623 km/h, recebendo o título de trem mais rápido do mundo. A velocidade mais alta será de 4 mil km/h, segundo a CASIC.

Desenvolvido por engenheiros e cientistas da China, o trem de levitação magnética é uma verdadeira conquista tecnológica, que enfatiza o domínio do país onde a tecnologia e engenharia maglev é abrangente, incluindo a integração de fornecimento de energia, construção de vias, controle e comunicação de transporte, produção de veículos e outros sistemas importantes. A versão anterior alcançava à marca de 3200 km/h.

O desenvolvimento do trem de levitação magnética de alta velocidade foi um processo meticuloso e longo. Lançado em meados de outubro de 2016 e com um protótipo de trem com velocidade máxima inicial de 600 km/h, o projeto pareceu ser uma boa ideia e foi aperfeiçoado.

Em junho de 2020, os engenheiros da China concluíram com louvor a integração do sistema de transporte maglev e o trem de 5 vagões finalmente começou a operar sem qualquer problema, porém, ainda dentro de uma pista de testes.

A nova versão do trem mais rápido do mundo, embora ainda esteja na fase de testes, conseguiu alcançar a velocidade de 623 km/h, um feito realmente extraordinário. Com essa eficiência e velocidade incomparáveis, o trem de levitação magnética promete revolucionar o modo como as pessoas viajam pela China.

As fontes disseram que a companhia completaria o programa em três etapas. O primeiro passo será construir uma rede interurbana regional com velocidades de mil km/h. O segundo passo será uma rede nacional ligando os principais agrupamentos de cidades com velocidades de 2 mil km/h, e o terceiro passo, uma rede internacional com velocidade de 4 mil km/ para conectar os países ao longo das rotas do Cinturão e Rota.

Em fevereiro de 2024, durante a realização de um teste de tecnologia crucial no maglev, o trem operou de forma 100% estável por um tubo de baixo vácuo de 2 km, de acordo com informações da Aerospace Science and Industry Corporation (CASIC), a estatal responsável oficialmente pelo projeto do trem da China.

Apesar de a velocidade exata alcançada pelo trem no último teste realizado não tenha sido divulgada, a Aerospace Science confirmou que foi uma velocidade superior ao recorde batido anteriormente.

Como mencionado no decorrer deste artigo, o trem maglev faz uso da tecnologia de levitação magnética, que impõe forças magnéticas para suspender, mover e direcionar o trem sem que haja contato com o solo. Isso dispensa a necessidade de rodas e freios no trem.

“Imagine viajar 400 km em cerca de meia hora – isso seria uma mudança de jogo para os centros populacionais”, disse o engenheiro Jonathan Couldrick, da Faculdade de Engenharia, Computação e Cibernética da ANU.

Com a futura inauguração do trem mais rápido do mundo, a China demonstra a sua resiliência frente à desastres naturais, com o reforço do compromisso pela evolução tecnológica em prol do país. A China se mostra inabalável e aliada ao progresso e adaptabilidade. Conforme o país segue ultrapassando todos os limites do que as pessoas consideram possível, o Brasil e o mundo observam essas evoluções com um misto de expectativa e admiração, sem contar a ansiedade para testemunhar os próximos capítulos.

Sempre em constante evolução, seja no setor do transporte de alta velocidade às tendências culturais, a China é capaz de abraçar as mudanças e aproveitar o vasto poder da tecnologia, sendo uma grande prova da sua visão para o futuro. À medida que a China vai enfrentando novos desafios e celebrando suas conquistas, o país permanece como um grande e brilhante exemplo do que pode ser alcançado por meio da determinação e da busca incansável pela excelência.

Fonte: Click Petróleo e Gás