Marinha Chinesa consolida presença marítima com porta-aviões “Fujian”; tecnologia avançada de catapultas eletromagnéticas e design inovador

Em uma demonstração marcante de avanço tecnológico e estratégico, a Marinha Chinesa apresentou o porta-aviões Type-003 “Fujian”, um ano atrás, estabelecendo um novo padrão em sua capacidade naval. Este super porta-aviões, que se iguala em tamanho e capacidade aos gigantes da classe Ford dos Estados Unidos, é o terceiro e mais sofisticado navio do seu tipo na frota chinesa.

Equipado com catapultas eletromagnéticas de última geração e desenhado com inovações que refletem décadas de desenvolvimento e pesquisa, o “Fujian” não apenas amplia a projeção de poder da China nos mares, mas também serve como um pilar central em sua estratégia de se tornar uma superpotência militar até 2030. Com o lançamento deste porta-aviões, a China reafirma seu compromisso de expansão militar e de presença estratégica nas águas disputadas do Mar da China Meridional, em um contexto de crescente tensão regional e global.

Com o emprego de catapultas eletromagnéticas (EMALS), o porta-aviões é capaz de lançar aeronaves mais rapidamente e com maior eficiência do que os sistemas tradicionais a vapor. Este sistema não só reduz o desgaste das aeronaves, mas também permite uma maior variedade de missões devido à capacidade de lançar aeronaves mais pesadas e totalmente equipadas.

O design do “Fujian” é uma evolução dos seus predecessores, incorporando características de super porta-aviões com uma série de melhorias tecnológicas. Equipado para operar o novo caça J-35, a versão chinesa do F-35C Lightning II, o “Fujian” amplia substancialmente as capacidades de combate e defesa aérea da Marinha Chinesa.

Além de ser uma plataforma de projeção de força, o “Fujian” também é um símbolo do crescente poderio militar e econômico da China, que busca alcançar a supremacia global até o centenário da República Popular em 2049. O porta-aviões é visto como um componente crucial na transformação da Marinha Chinesa em uma força de águas azuis capaz de operações globais, desafiando diretamente a hegemonia marítima dos Estados Unidos.

Para suportar suas operações de longo alcance, a Marinha Chinesa tem expandido suas bases navais no Mar da China Meridional, como as de Sanya e Yulin, que estão sendo equipadas para acomodar e manter os seus crescentes grupos de batalha de porta-aviões. A infraestrutura aprimorada inclui docas secas ampliadas e bases aéreas atualizadas, essenciais para o suporte logístico das operações navais e aéreas.

Com o “Fujian” agora operacional, a China não apenas reforça sua presença militar, mas também estabelece um novo padrão para futuros desenvolvimentos. Analistas preveem que a próxima geração de porta-aviões chineses poderá incluir propulsão nuclear, aumentando ainda mais a autonomia e a capacidade de força dos futuros grupos de batalha navais chineses.


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Fonte: Click Petróleo e Gás


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