Creditas levanta US$ 260 milhões e é avaliada em US$ 4,8 bilhões

A fintech brasileira Creditas anunciou nesta terça-feira, 25, que recebeu um aporte de US$ 260 milhões, o que elevou sua avaliação de mercado para US$ 4,8 bilhões. Os recursos devem ser utilizados, principalmente, para ampliar investimentos na área de tecnologia.

O investimento acontece pouco mais de um ano depois de a companhia levantar US$ 255 milhões e alcançar o status de “unicórnio” — nome dado às startups avaliadas em mais de US$ 1 bilhão.

A rodada traz à Creditas investidores como o fundo norte-americano Fidelity Management, o fundo espanhol Actyus (voltado a fintechs) e a empresa britânica de capital de risco Greentrail Capital. Investidores antigos da Creditas, como QED Investors, SoftBank e Kaszek Ventures, também acompanharam o aporte.

Esta foi a sexta rodada de investimentos recebida pela empresa. Desde sua fundação, em 2012, a Creditas já levantou US$ 829 milhões.

No terceiro trimestre do ano passado, a fintech registrou um aumento de 233% na receita em comparação com o mesmo período de 2020, ultrapassando R$ 257 milhões. As perdas, por sua vez, ficaram em R$ 81 milhões.

“Recentemente, fizemos movimentações que consomem muito capital, como a aquisição das startups Minuto Seguros e Volanty, além da expansão para o México”, afirma o espanhol Sergio Furio, fundador e presidente-executivo da startup, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

A nova rodada da Creditas é uma espécie de preparação para a abertura de uma oferta pública de ações (IPO, na sigla em inglês). O Fidelity Management, que entrou como um dos  investidores, é especializado em empresas de capital aberto. Ainda não há uma data definida para listar a companhia.

Criada como uma fintech de crédito com garantia, a Creditas tem ampliado seu escopo de atuação. A empresa tem o objetivo de oferecer serviços que girem em torno de três itens: casa, carro e salário. A startup, por exemplo, planeja vender automóveis para os clientes e disponibilizar garantia, seguro e manutenção.


Fonte: Revista Oeste


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