Bancos Centrais do Brasil e do mundo temem que Omicron sustente inflação

A variante Omicron da Covid-19 está fazendo não só o Banco Central do Brasil, mas países do mundo inteiro aumentarem taxas de juros e diminuírem os estímulos à economia para combater a inflação dos preços.

A variante Omicron da Covid-19 está fazendo não só o Banco Central do Brasil, mas países do mundo inteiro aumentarem taxas de juros e diminuírem os estímulos à economia para combater a inflação dos preços.

Assim, no início do mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil elevou a taxa básica de juros Selic de 7,75% para 9,25%.

Assim, no início do mês, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central do Brasil elevou a taxa básica de juros Selic de 7,75% para 9,25%.

Esse foi o sétimo reajuste consecutivo da taxa.

Esse foi o sétimo reajuste consecutivo da taxa.

Analistas de mercado acreditam que a inflação deve atingir 10,18% de alta neste ano.

Além disso, na semana passada o Federal Reserve (FED) dos Estados Unidos, o Banco Central da Europa, o Banco da Inglaterra e o o Banco Central da Rússia entraram em ação.

Além disso, na semana passada o Federal Reserve (FED) dos Estados Unidos, o Banco Central da Europa, o Banco da Inglaterra e o o Banco Central da Rússia entraram em ação.

Eles aumentaram as taxas de juros e restringir políticas de estímulos à economia.

Eles aumentaram as taxas de juros e restringir políticas de estímulos à economia.

Porém, países do sudeste da Ásia não mexeram em sua políticas monetárias.

Porém, países do sudeste da Ásia não mexeram em sua políticas monetárias.

Assim, as medidas tomadas pelos países ocidentais e pela Rússia refletem uma nova tendência de pensamento sobre os efeitos da pandemia na economia.

Assim, as medidas tomadas pelos países ocidentais e pela Rússia refletem uma nova tendência de pensamento sobre os efeitos da pandemia na economia.

Ou seja, eles entendem que além de diminuir o crescimento econômico, uma nova onda de Covid-19 também pode prolongar a alta da inflação.

Ou seja, eles entendem que além de diminuir o crescimento econômico, uma nova onda de Covid-19 também pode prolongar a alta da inflação.

Os Estados Unidos deram início, em março de 2020, a medidas para estimular a economia.

Os Estados Unidos deram início, em março de 2020, a medidas para estimular a economia.

Por exemplo, a  compra de títulos na ordem de US $120 bilhões por mês (R$ 666 bilhões).

Por exemplo, a  compra de títulos na ordem de US $120 bilhões por mês (R$ 666 bilhões).

Em novembro, com a alta inflacionária relacionada à crise energética, esses estímulos começaram a ser cortados.

Em novembro, com a alta inflacionária relacionada à crise energética, esses estímulos começaram a ser cortados.

Impacto da Omicron deve ser de inflação e não deflação

Analistas acreditam que, diferente do primeiro ano de pandemia, o surgimento de novos casos da doença está tendo um impacto menos severo nos gastos da população e na criação de empregos, segundo o Wall Street Journal.

Analistas acreditam que, diferente do primeiro ano de pandemia, o surgimento de novos casos da doença está tendo um impacto menos severo nos gastos da população e na criação de empregos, segundo o Wall Street Journal.

De acordo com a publicação, no início da pandemia as políticas de lockdown fizeram a demanda por produtos e serviços diminuir. Por outro lado, a oferta continuou alta – o que causou deflação.

De acordo com a publicação, no início da pandemia as políticas de lockdown fizeram a demanda por produtos e serviços diminuir. Por outro lado, a oferta continuou alta – o que causou deflação.

Porém, agora a tendência é que os governos fiquem mais relutantes em implementar novos lockdowns. Por isso, deve ocorrer o efeito reverso: a inflação.

Porém, agora a tendência é que os governos fiquem mais relutantes em implementar novos lockdowns. Por isso, deve ocorrer o efeito reverso: a inflação.

Cientistas ainda estão estudando a Omicron, mas ela aparenta ter efeitos mais suaves que variantes anteriores.

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Porém, é capaz de se espalhar mais rápido apesar das ações de vacinação implementadas globalmente.

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Fonte: Revista Oeste


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