Em eventual reeleição do presidente Fórum Econômico Mundial, em Davos.
“Vamos privatizar a Petrobras, fazer vários acordos comerciais. Vamos fazer bem mais do que temos feito até agora”, disse.
Segundo o ministro, a pandemia de covid-19 “acabou impedindo” que a pauta das reformas avançasse no Congresso Nacional. Ele espera transformação nesse cenário com a eventual reeleição de Bolsonaro e de parlamentares alinhados ao perfil de direita.
A declaração de Guedes ocorre depois da demissão de José Mauro Ferreira Coelho do cargo de presidente da Petrobras. O secretário de desburocratização do Ministério da Economia, Caio Mario Paes de Andrade, foi indicado para substituí-lo.
Coelho tomou posse como presidente da Petrobras em 14 de abril e foi o terceiro a ocupar o posto na estatal durante o governo Bolsonaro. Assim como Joaquim Silva e Luna e Roberto Castello Branco, ele deixou a petrolífera devido aos aumentos feitos no preço dos combustíveis.
Apesar do apelo de Bolsonaro, Coelho anunciou o reajuste de 8,8% do diesel nas refinarias — o litro passou de R$ 4,51 para R$ 4,91.
Estudos de privatização
No último dia 13, o ministro e Minas e Energia (MME), Adolfo Sachsida, e Guedes incluíram a Petrobras e a Pré-sal Petróleo SA no Programa de Parcerias de Investimentos para início dos estudos de privatização.
“O objetivo da qualificação no programa é avaliar a desestatização da empresa e dos ativos sob sua gestão”, informou o MME em nota.
Fonte: Revista Oeste