Israel passa a ser alvo de outro grupo terrorista: Houthis, do Iêmen

Os houthis, facção terrorista e dominante na guerra civil do Iêmen e aliado ao Irã, assumiram nesta terça-feira, 31, a autoria de um ataque aéreo contra Israel. Yahya Saree, porta-voz do grupo, afirmou que lançou “um grande número” de mísseis e drones no sul do país.

Segundo ele, a ação foi a terceira dos houthis contra os israelenses e que as operações vão continuar “até que a agressão de Israel cesse”, em referência às ofensivas israelenses na Faixa de Gaza.

O primeiro-ministro nomeado pelo grupo terrorista, Abdel-Aziz bin Habtour, assumiu a autoria do ataque em declaração à agência de notícias AFP.

“Esses drones pertencem ao estado do Iêmen”, declarou.

Não há informações sobre feridos ou danos à infraestrutura israelense. Porém, o ataque aumentou os temores de uma expansão da guerra, que pode virar um conflito regional se as milícias de países vizinhos entrarem na guerra contra Israel ao lado do Hamas.

Israel se defendeu de ameaças

Mais cedo, Israel anunciou a destruição de uma ameaça aérea não identificada no Mar Vermelho, informando que não houve risco a civis. Sirenes soaram na cidade turística de Eilat, no sul do país.

Os militares israelenses também disseram que usaram o sistema de defesa aérea chamado “Arrow” pela primeira vez desde o início da guerra para interceptar um míssil no Mar Vermelho disparado em direção ao seu território.

O Arrow é um dos sistemas antiaéreos mais tecnológicos do mundo. O sistema rastreia, intercepta e destrói mísseis que ameacem regiões estratégicas ou cidades.

Os houthis

Os houthis são uma organização política e militar xiita apoiada pelo Irã no Iêmen. Eles têm travado uma guerra civil no país contra uma coligação apoiada pela Arábia Saudita, desde 2014.

No dia 19 de outubro, um navio de guerra dos Estados Unidos interceptou mísseis que teriam sido disparados pelos houthis.

O governo norte-americano alertou ao grupo não entrar na guerra entre Israel e Hamas.

Além dos houthis, também há risco de que o Hezbollah, grupo terrorista do Líbano, que tem bombardeado a fronteira norte de Israel, entrem no conflito, assim como facções na Síria apoiadas pelo Irã.

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Fonte: Revista Oeste


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