Funcionário da embaixada de Israel é esfaqueado em Pequim

Um funcionário da embaixada de Israel em Pequim foi esfaqueado nesta sexta-feira, 13. Ele sofreu o ataque quando caminhava em frente a um supermercado localizado em um dos distritos centrais da capital chinesa.

A informação foi confirmada pelo Ministério do Exterior de Israel. A vítima do ataque, de 50 anos, foi hospitalizada.

Segundo o comunicado do governo israelense, “o quadro de saúde é estável”. A suspeita é de atentado terrorista, porém ainda não há confirmação sobre a motivação do agressor.

Autoridades da China afirmaram que a vítima é familiar de um diplomata da Tel-Aviv e que ainda investiga o motivo do ataque. Um suspeito estrangeiro foi preso.

Segurança reforçada para a embaixada

Na quinta-feira 12, um contingente de policiais estava posicionado nos arredores da embaixada israelense em Pequim durante um evento organizado em solidariedade às vítimas dos ataques terroristas do Hamas, que deixaram mais de 1 mil civis mortos.

Um grande número de missões diplomáticas estrangeiras, incluindo a do Brasil, enviou representantes ao evento.

O embaixador dos Estados Unidos na China, Nicholas Burns, disse “estamos chocados com o ataque de hoje a um diplomata israelense em Pequim” e assegurou que ofereceu todo o à embaixada de Israel e à comunidade israelense.

Desde o início da guerra no Oriente Médio, comentários antissemitas se espalharam pelas redes sociais chinesas.

A Embaixada de Israel em Pequim tem recebido inúmeras mensagens hostis e está filtrando comentários de internautas e reforçando a segurança nas cercanias de sua sede.

Crítica

A agressão a facadas sofrida pelo funcionário da embaixada ocorreu depois que Israel criticou a reação do governo chinês aos atos terroristas, que não condenou o Hamas e se limitou a pedir contenção dos dois lados.

O diplomata número dois da embaixada, Yuval Waks, disse que esperava uma condenação mais forte por parte de Pequim.

“Quando pessoas estão sendo massacradas nas ruas, não é o momento de apelar para a solução de dois Estados”, afirmou.

O ataque contra o funcionário da embaixada israelense na China imediatamente levantou a suspeita na comunidade judaica em Pequim de que se trata de um atentado terrorista e causou temor de que outros possam ocorrer.

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Fonte: Revista Oeste


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