Fernández questiona pobreza da Argentina

O presidente da Argentina, Alberto Fernández, questionou a taxa de pobreza de seu país, no domingo 3. Os dados são mensurados pelo Instituto Nacional de Estatística e Censos (Indec).

Conforme o Indec, a pobreza atingiu cerca de 40% da população argentina no 1º semestre de 2023. Fernández disse que, “se fosse 40%, a Argentina estaria explodindo”, durante uma entrevista à agência Noticias Argentinas.

“Si hubiera 40% de pobreza, la Argentina estaría estallada”

Alberto Fernández cuestionó el índice de INDEC y afirmó: “No puedo entender cómo se concilia que haya 40% de pobreza y al mismo tiempo 37 meses consecutivos de creación de empleo registrado”. pic.twitter.com/gM7xdNIGAu

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Consequentemente, os juros, que servem para controlar a inflação, também cresceram. Em outubro, o Banco Central da República Argentina anunciou o reajuste da taxa básica de juros, a Leliq, para 133% ao ano.

Fernández declarou que seu governo não conseguiu atender às expectativas da população. “Se tivéssemos conseguido, o resultado eleitoral teria sido diferente”, disse o presidente argentino.

Além da pobreza, Fernández comenta presidência na Argentina

O presidente eleito da Argentina, Javier Milei, vai tomar posse em 10 de dezembro. Milei defende políticas opostas as do governo atual, que é desenvolvimentista (promove ações estatais para desenvolvimento social e econômico).

Fernández afirmou que vai comparecer à posse de seu sucessor em Buenos Aires. “Não se é democrata de acordo com os resultados das eleições. Você simplesmente é democrata e respeita as instituições”, declarou. “Vou fazer isso porque é o correto.”

Fernández relatou que deseja ser lembrado como um presidente que enfrentou efeitos de questões globais durante a gestão, como a pandemia e a guerra entre Rússia e Ucrânia.

Prestes a deixar o poder, o presidente argentino também tentou associar-se à ideia de democracia e se colocou como um líder que defende esse modelo de governo. Ele agradeceu aos ministros que trabalharam com ele ao longo do mandato “de maneira honesta e leal”.

“Certamente, podemos ter cometido erros, mas cometemos honestamente”, disse Fernández. “Nunca erramos prejudicando os mais fracos e nossos erros nunca beneficiaram os mais poderosos, mas certamente os cometemos e por isso não nos acompanharam nas eleições.”

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Fonte: Revista Oeste


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