Estudantes anti-Israel bloqueiam prédio de universidade em Paris

Estudantes anti-Israel realizam um protesto contra o conflito na Faixa de Gaza nesta sexta-feira, 26, na universidade Sciences Po Paris, na França. O grupo exige que a instituição condene as ações do Estado israelense. As informações são do jornal Actu Paris.

Esse é o segundo protesto realizado pelo Comitê Palestino da universidade. Na rede social da entidade, é possível ver os estudantes nas janelas e na porta da instituição com cartazes pró-Palestina.

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Os estudantes fazem o protesto para que a administração da Sciences Po Paris coloque fim às parcerias “com Israel ou instituições ou entidades que apoiam ideologias sionistas” e que “condene oficialmente as ações israelenses que prejudicam os direitos e o bem-estar dos palestinos.”

Além disso, o comitê anti-Israel afirmou que vai manter a manifestação “até que todas as nossas reivindicações sejam ouvidas e aceitas” pela universidade.

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Protesto em Nova York

O protesto anti-Israel na Universidade de Nova York (NYU), nos Estados Unidos, que começou na tarde da segunda-feira 22, tornou-se violento à noite. Mais de cem pessoas foram presas após arremessar garrafas de água contra os policiais, conforme as autoridades.

Outras manifestações antissemitas ocorreram em importantes universidades do país. Em Yale, no Estado de Connecticut, vizinho a Nova York, a polícia prendeu dezenas de estudantes, segundo a mídia local, que também relatou a presença de professores nos protestos.

No entanto, a violência foi predominante na Universidade de Nova York. A direção da instituição afirmou que os manifestantes estavam “interferindo na segurança da comunidade universitária”, o que levou ao pedido de intervenção da polícia de Nova York (NYPD, na sigla em inglês).

Segundo a Segurança Global do Campus da NYU, os manifestantes romperam as barreiras instaladas para a proteção do local.“A única exigência de segurança que fizemos foi que nenhum manifestante adicional poderia entrar no Gould Plaza”, disse o comunicado da Universidade.

“Com a violação das barricadas no início da tarde de hoje, essa exigência foi violada, e testemunhamos um comportamento desordeiro, disruptivo e provocador que interferiu na segurança de nossa comunidade”, declarou.

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Fonte: Revista Oeste


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