A mesquita de Al-Aqsa, disputada por judeus e muçulmanos e citada por Hamas em ataque

A mesquita de Al-Aqsa, em Jerusalém, é disputada por judeus e muçulmanos. O grupo terrorista islâmico Hamas descreveu o ataque a Israel no sábado 7 como uma “operação em defesa da mesquita Al-Aqsa”.

Nesta semana, a polícia de Israel entrou na mesquita para deter “agitadores”, o que gerou reações entre os muçulmanos.

Na semana passada, em meio à celebração do festival judaico da colheita de Sucot, centenas de judeus ortodoxos e ativistas israelitas visitaram o local, pedindo a condenação do Hamas.

A mesquita de Al-Aqsa

A construção da mesquita começou no início do século 7, quando Jerusalém foi tomada pelo califa Omar.

Os islâmicos contruíram seu centro religioso no mesmo local em que o Segundo Templo judaico foi destruído pelos romanos no ano 70. Hoje, o único vestígio do templo é o Muro das Lamentações. Israel tomou posse da construção na guerra de 1967 junto com o resto da Jerusalém Oriental.

O monarca hachemita da Jordânia é o guardião oficial da mesquita de Al-Aqsa, e nomeia membros de uma fundação independente do governo israelense, a waqf islâmica, para fazer a supervisão, de acordo com o portal g1.

A mesquita de Al-Aqsa é o terceiro lugar mais sagrado para os muçulmanos, depois de Meca e da Medina, ambas na Arábia Saudita. A religião islâmica diz que o profeta Mohammad foi levado de Meca para Al-Aqsa, e de lá para o céu, em uma mesma noite em 620 d.C.

Os judeus conhecem o local como Har ha Bayit ou Monte do Templo,que também é considerado sagrado para eles. Eles acreditamq que foi lá que o rei Salomão — filho do rei Davi e escritor dos livros bíblicos de Provérbios, Eclesiastes e Cântico dos Cânticos — contruiu o Primeiro Templo há 3 mil anos, na mesma localização em que o Segundo Templo Judaico foi construído posteriormente.

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O Rabinato Chefe de Israel não permite a entrada dos judeus no complexo do Monte do Templo, que é considerado sagrado demais para pisar. Já o Governo de Israel permite que judeus visitem o local somente como turistas, por apenas quatro horas por dia e cinco dias por semana.

Hoje, os judeus oram no Muro das Lamentações, abaixo do Monte do Templo, que seria o último remanescente do (verdadeiro) Templo de Salomão. Os judeus de Israel têm feito cada vez mais visitas ao local.

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Fonte: Revista Oeste


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