Polícia Civil finaliza investigação de roubo à cooperativa de crédito e indicia sete pessoas em Blumenau

A Polícia Civil, através da Divisão de Investigação Criminal (DIC/PCSC) de Blumenau, finalizou a investigação do roubo a uma cooperativa de crédito ocorrido no dia 09/05/2022, por volta das 11h, no bairro Itoupavazinha, em Blumenau.

Quatro homens fortemente armados, todos em saída temporária, entraram no estabelecimento e, mediante grave ameaça, subtraíram cerca de R$ 30.000,00, além de um revólver do vigilante da agência.

Logo após subtraírem os valores e a arma de fogo da agência, os quatro homens se deslocaram até a rua Henrique Mette, no mesmo bairro, atearam fogo no veículo e, com a ajuda de um quinto indivíduo que já estava aguardando no local, entraram em um novo veículo e foram em direção a uma residência localizada no bairro Testo Salto.

No imóvel, que pertence a duas mulheres, os suspeitos trocaram de roupa, realizaram a divisão dos valores subtraídos e esconderam o armamento utilizado no crime. Na sequência, as duas mulheres os auxiliaram na fuga para destinos diversos como forma de despistar a ação policial.

Assim, após investigação da DIC/PCSC, foi possível identificar todos os envolvidos no crime. Ao todo, sete pessoas foram identificadas, sendo cinco homens com extensa ficha criminal e duas mulheres.

Prisão em Palhoça

No decorrer da investigação, diversos suspeitos já haviam sido presos, faltando apenas um deles. Assim, na terça-feira (28), após diligências, policiais da DIC/PCSC localizaram o possível esconderijo do último suspeito que ainda estava solto. O investigado, que não retornou ao sistema prisional após a saída temporária e era considerado foragido, foi localizado em um imóvel em Palhoça, no Bairro Brejaru.

Ele tentou fugir pelo telhado da residência, porém, sem êxito. No local os policiais localizaram e prenderam outro foragido do sistema prisional de Blumenau. Após as recapturas, ambos foram encaminhados à Penitenciária de Florianópolis. A prisão contou com o apoio da DIC/PCSC de Palhoça. O inquérito foi encaminhado ao Poder Judiciário e ao Ministério Público.

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