Com baixa cobertura, Santos alerta para necessidade de vacina contra a covid-19

A cobertura vacinal contra a covid-19 em Santos segue em baixa e a Prefeitura alerta para a necessidade da imunização como a forma mais eficaz para diminuir a circulação do vírus. Apenas 28,2% das pessoas acima de 18 anos tomaram a vacina bivalente contra a covid-19. Outros 71,8% que têm duas doses anteriores das vacinas do esquema inicial há mais de 4 meses não foram aos postos e estão mais vulneráveis.

O baixo índice de vacinação nas crianças mais jovens, de 6 meses a 4 anos, também preocupa. Apenas 3,9% completaram o esquema vacinal para a idade (veja abaixo mais informações).

“Estamos vacinando de segunda a sábado nas policlínicas, e também temos um calendário para as unidades municipais de ensino. Criamos condições para alcançar mais pessoas, porém ainda assim a cobertura está muito baixa. De acordo com o Ministério da Saúde, o ideal seria atingir 95% de cobertura. Não sabemos como a doença se comportará e as mutações pelas quais os vírus ainda passará e estar vacinado é a melhor barreira que podemos criar para evitar que a doença se espalhe”, explica o secretário municipal de Saúde, Adriano Catapreta.

A vacina evita casos graves e mortes pela covid-19 e é possível que pessoas vacinadas se contaminem de forma leve. Porém, havendo uma quantidade considerável de pessoas vacinadas em uma mesma localidade, a tendência é a menor circulação do vírus, uma vez que se cria a imunidade coletiva, ou de rebanho, conforme chamam os especialistas.

“Neste momento, não há necessidade de ampliação de leitos e retorno do uso de máscaras por toda a população. Mas salientamos a importância de todos estarem com a vacinação em dia e de a pessoa diagnosticada manter-se em isolamento em casa até o término da doença e, quem apresentar sintomas gripais, mesmo sem diagnóstico, fazer uso de máscara para evitar a transmissão seja da covid-19 ou de outra doença respiratória. Recomendamos a todos manter as mãos higienizadas com água e sabão ou álcool em gel”, finaliza o secretário.

ONDE TESTAR

As policlínicas oferecerem ao morador de Santos o teste rápido para covid-19 de segunda a sexta-feira, das 8h às 11h. Para ter acesso ao serviço, a pessoa deve comparecer à unidade de referência do seu local de moradia. É necessário apresentar sintomas, levar comprovante de endereço e documento com foto.

VACINAÇÃO

Para ter acesso à vacina, basta comparecer à policlínica de segunda a sexta-feira, das 8h às 16h, ou aos sábados, das 9h às 15h30 nas unidades divulgadas às sextas-feiras nos canais oficiais da Prefeitura de Santos.

 

PFIZER BABY (Crianças de 6 meses a 4 anos 11 meses 29 dias)

PFIZER PEDIÁTRICA (Crianças de 5 anos a 11 anos 11 meses 29 dias)

 

As vacinas para as crianças estão disponíveis nas unidades Ponta da Praia, na Orla; Bom Retiro, Piratininga, Rádio Clube e São Manoel, na Zona Noroeste; Conselheiro Nébias e Vila Mathias, no Centro; Jabaquara, Marapé e Nova Cintra, na região dos Morros; Caruara e Monte Cabrão, na Área Continental. As doses para os adultos estão disponíveis em todas as unidades.

 

QUEM PODE TOMAR

PRIMEIRA DOSE

A partir de 6 meses de vida

 

SEGUNDA DOSE

Qualquer pessoa que tenha cumprido o intervalo da primeira dose, de acordo com o preconizado para o imunizante usado anteriormente

 

TERCEIRA DOSE DO ESQUEMA INICIAL

Apenas para quem tomou Pfizer Baby, após 8 semanas da segunda dose

 

PRIMEIRA DOSE DE REFORÇO

Pessoas a partir de 5 anos de idade que tenham cumprido o intervalo da dose anterior

VACINA BIVALENTE

Pessoas a partir dos 18 anos de idade; pessoas com comorbidades a partir de 12 anos; pessoas imunossuprimidas a partir dos 12 anos; pessoas com deficiência permanente (a partir de 12 anos) e abrigados a partir de 12 anos de idade.

Para as pessoas que tomaram pelo menos duas doses de vacina contra a covid-19, é necessário um intervalo de 4 meses (122 dias) da última dose para ter acesso à dose bivalente. Quem não tem duas doses iniciais, deve completar este esquema inicial para, após 4 meses, ter acesso ao reforço com a vacina bivalente.

O esquema para as pessoas imunossuprimidas é um pouco diferente. Quem não iniciou ou não completou o seu esquema vacinal primário (composto por 3 doses neste caso), podem completar o esquema inicial com a bivalente após 8 semanas da aplicação da segunda dose da vacina monovalente e, após 4 meses (122 dias), completar o esquema coma bivalente.

Para os imunossuprimidos com 3 doses iniciais no mínimo, a aplicação da vacina bivalente é feita a partir de 4 meses (122 dias) da última dose.

 

Esta iniciativa contempla o item 3 dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da ONU: Saúde de Qualidade.Conheça os outros itens dos ODS.  

 

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Fonte: Prefeitura de Santos


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