Obras criadas por artistas regionais e da Capital serão instaladas em 20 pontos de ônibus de Santos a partir desta terça-feira (19). Com o objetivo de alertar crianças e adultos sobre os riscos e consequências de comprar mercadorias de procedência incerta, a ação integra a campanha ‘Receptação é Crime’, realizada pelo projeto Luann Vive.
Os painéis, com obras em colagem e desenho, foram impressos no formato de adesivos, e serão afixados em pontos de ônibus de diferentes bairros do Município. A primeira etapa, que tem início nesta terça, contemplará nove pontos, e a segunda, que começa no próximo dia 25, mais onze.
“A intenção é alertar as pessoas de que a receptação possui consequências e que não está restrita apenas ao celular, mas a tudo que se compra de forma ilícita. Porque para esse produto chegar até você, alguém precisou ser prejudicado, precisou perder a vida ou um direito básico, como quando furtam fios elétricos de escolas e unidades de saúde, por exemplo”, explica o responsável pelo projeto ‘Luann Vive’, Paulo Oshiro.
Além do apoio da Prefeitura de Santos, a iniciativa conta com o suporte de mais 20 artistas, responsáveis pela criação das obras. São eles: Alexandre Barbosa – Bar, Seri, Jottas, Paulo Stocker, Caca Marszolek, Helton Soares, Aikau de Oliveira, Clayton InLoco, Ed Carlos, Denis Dym, Caroline Feijó, Mila Queiroz, Aline Teodoro, André HQ, Thiago Peres, Hercules Trigo, Leo Darumaman, Leandro Henrique Altafim, Sam Coza e Joel Jr. Fragoso.
PROJETO LUANN VIVE
O Projeto Luann Vive é uma homenagem à vida de Luann Eikichi Oshiro, vítima de latrocínio em um ponto de ônibus de Santos, quando dois assaltantes tentaram levar o celular do garoto, em 19 de outubro de 2015. A partida do jovem despertou em seu pai e sua família o anseio por mudanças. Para tanto, passaram a realizar ações permanentes aplicadas em múltiplos segmentos e com apoio de diversos órgãos e parceiros. A principal delas é a campanha ‘Receptação é Crime’, focada em conscientizar as pessoas sobre a compra de produtos de origem duvidosa, visto que, por causa de um celular, o jovem que dá nome ao projeto perdeu a vida.
Fonte: Prefeitura de Santos