O uso de procedimentos padronizados, aliados à tecnologia, resultam na cicatrização mais rápida de feridas e, consequentemente, na redução do número de dias de internação dos pacientes, possibilitando atender a um número maior de moradores.
Este é o saldo de quatro anos de atuação do Grupo Técnico (GT) de Curativos da Secretaria de Saúde de Santos, completados este mês. Os avanços do GT serão apresentados na Câmara Municipal de Santos nesta quarta-feira (10), às 18h.
Os curativos mais comuns feitos com laserterapia são em lesões provocadas por úlceras venosas, úlceras arteriais e os chamados pés diabéticos, quando ocorre a perda de sensibilidade nas extremidades do órgão. A técnica também é usada em casos de queimaduras e em pessoas acidentadas que precisam de enxertos de pele.
ONDE ENCONTRAR
Procedimento indolor que acelera a cicatrização do tecido, a laserterapia é oferecida no Complexo Hospitalar da Zona Noroeste (CHZO), no Hospital de Pequeno Porte (HPP – antigo PS Central) e em 14 policlínicas. O chefe da Atenção Básica da Secretaria de Saúde de Santos, Luiz Carlos Espindola Junior, informa que a ideia é expandir a atuação do Grupo Técnico de Curativos para mais seis policlínicas em 2022.
O tratamento com laserterapia começa com avaliação de especialistas no Complexo Hospitalar da Zona Noroeste. Depois, o paciente é encaminhado para uma das 14 policlínicas para sequência dos procedimentos. Atualmente, as policlínicas que contam com laserterapia são Martins Fontes, Gonzaga, Conselheiro Nébias, Alemoa, Areia Branca, Vila Mathias, Rádio Clube, São Jorge/Caneleira, Castelo, Valongo, Morro José Menino, Monte Cabrão, Morro São Bento e José Menino/Pompeia.
Embora tenha tomado corpo como GT em novembro de 2017, o grupo foi oficializado em 2018, com a publicação de sua formação no Diário Oficial do Município. Desde então, o volume de procedimentos cresceu, apresentando um total de 1.553 procedimentos em 2018; 3.469, em 2019; 5.160, em 2020; 7.932 este ano (somente os hospitalares, até outubro).
“Atualmente temos 37 enfermeiros habilitados para trabalhar com laserterapia. Outros 60 serão capacitados em breve”, destaca a responsável pelo GT de Curativos, Graziela de Paula Povrezan.
HISTÓRICO
O embrião da criação do grupo se deu em 2004 na Policlínica Aparecida, devido à atuação da enfermeira Gabriela Gracia. Em 2005, a enfermeira Silvia Zarin fortaleceu o processo de criação do grupo e, a partir de 2007, foi formada a primeira Comissão de Curativos do Município. A comissão foi coordenada por dez anos pela enfermeira Isabel Cristina Eleutério. Foi somente em novembro de 2017 que o grupo passou a atuar como Grupo Técnico de Curativos.
Fonte: Prefeitura de Santos