Equipe técnica de escolas municipais recebe informações sobre Monkeypox

Com objetivo de orientar diretores, supervisores, pedagogos comunitários e assistentes de direção das unidades de ensino, a Secretaria de Educação (Seduc) participam de reunião com o tema Monkeypox (varíola dos macacos). A Secretaria de Saúde Pública (Sesap) ficou responsável em abordar o assunto com o grupo. O encontro ocorreu nesta sexta-feira (5), no Auditório Jornalista Roberto Marinho, no Bairro Mirim.

Cerca de 200 profissionais que participaram desta primeira reunião. A subsecretária de Atenção Básica, Bruna Renó, foi quem ministrou a palestra. Atualmente, a Cidade conta com dois casos confirmados de Monkeypox, mas nenhum dos registrados tem relação com as escolas municipais. A Secretaria de Saúde monitora outras 12 pessoas que esperam o resultado do exame para definir diagnóstico.

Durante a reunião, a representante da Sesap comentou sobre quais os principais sintomas relacionado a Monkeypox. O aparecimento de lesões em formatos de bolhas na pele de forma aguda e inexplicável, que podem ser acompanhadas de dor de cabeça, febre acima de 38,5º, fraqueza, dores musculares e nas costas e linfonodos inchados (gânglios linfáticos) são os mais comuns.

Até o momento, o Brasil contabiliza 1.721 casos da doença. Destes, 3 foram confirmamos em Praia Grande. “No nosso Município, quem suspeita estar com a doença deve procurar a Usafa mais próxima de onde mora. Após avaliação, quando necessário, o paciente é encaminhado para fazer o teste PCR e/ou encaminhado para o pronto-socorro”, explicou Bruna Renó.

Os casos confirmados e os considerados suspeitos devem ficar em isolamento domiciliar até o desaparecimento das lesões que podem durar de duas a quatro semanas. O tratamento é sintomático. Os pacientes serão monitorados diariamente por uma equipe da Sesap. “Viemos com objetivo de informar vocês sobre o quadro da doença em Praia Grande e quais os procedimentos a serem tomados caso apareça um caso nas escolas”, destacou a subsecretária de Atenção Básica.

Transmissão – Apesar de ter o nome relacionado aos macacos, a monkeypox é transmitida principalmente por contato direto ou indireto com sangue, fluidos corporais, lesões de pele ou membranas mucosas de humano para humano. Atualmente, no Brasil, não há correlação entre o surto da doença e os primatas que vivem na natureza. A transmissão entre humanos ocorre principalmente por meio de contato próximo/íntimo com lesões de pele de pessoas infectadas, como por exemplo pelo abraço, beijo, massagens, relações sexuais ou secreções respiratórias.

A transmissão também pode ocorrer por meio de secreções em objetos, tecidos (roupas, roupas de cama ou toalhas) e superfícies que foram utilizadas pelo doente. A transmissão do vírus via gotículas respiratórias usualmente requer contato mais próximo entre o paciente infectado e outras pessoas, o que torna trabalhadores da saúde, membros da família, as pessoas com maior risco de serem infectadas. Outro meio de transmissão é via placentária (varicela congênita).

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Fonte: Prefeitura de Praia Grande


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