Rubinho Nunes acusa Tabata Amaral de propaganda eleitoral antecipada (de novo)

O vereador Rubinho Nunes (União Brasil-SP) enviou mais uma representação ao Ministério Público de São Paulo (MPSP) contra a deputada federal Tabata Amaral. Pré-candidata do PSB à prefeitura da capital paulista, Tábata é acusada de fazer campanha eleitoral antecipada. O parlamentar já havia acionado o MP contra a pré-candidata, em 18 de abril, por supostamente cometer a mesma infração. 

+ Leia mais notícias de Política em Oeste

Na última quarta-feira, 24, a deputada publicou a seguinte mensagem nas redes sociais: “Hoje saiu nova pesquisa com intenções de voto para a prefeitura de SP e, mais uma vez, a força do nosso projeto fica evidente, com um crescimento de quase 10% nas intenções de voto. Se você não quer mais 4 anos de Ricardo Nunes, já sabe o que fazer…”.

Veja a publicação da pré-candidata:

Uma publicação compartilhada por Tabata Amaral (@tabataamaralsp)

As acusações contra Tábata

De acordo com o parlamentar, que é cofundador do MBL, Tabata feriu o artigo 36 da Lei 9.504/97 ao usar plataformas digitais para promover sua candidatura e pedir votos antes do período determinado pela legislação. 

+ Luciano Huck doa R$ 100 mil ao Partido Socialista Brasileiro

Nunes, que também é advogado, afirma que a pré-candidata infringiu ainda o art. 3º da Resolução 23.610, do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O texto diz: “Configura-se propaganda eleitoral antecipada o pedido explícito de voto, a menção à pretensa candidatura e a exaltação das qualidades pessoais dos pré-candidatos”.

“Ao expressar: ‘Se você não quer mais 4 anos de Ricardo Nunes, já sabe o que fazer’, fica claro que a representada influenciou e quis transmitir ao público que vote nela como alternativa ao pré-candidato Ricardo Nunes”, destacou trecho da representação, a qual Oeste teve acesso.

Nunes cita o parágrafo único do art. 3º, que reforça que o pedido explícito de voto não se limita apenas ao uso da locução “vote em”. “Ele pode também ser inferido por meio de termos e expressões que transmitam o mesmo conteúdo”, afirmou o vereador.

+ Pré-campanha de Tabata Amaral sofre baixa: marqueteiro deixa equipe

Ao Ministério Público, Nunes pediu ao órgão que acione a Justiça Eleitoral para determinar a exclusão da publicação nas redes sociais da deputada e o pagamento de multa, cujo valor pode chegar a R$ 25 mil.

Em nota ao Poder360, a assessoria da pré-candidata informou que ela “preza pelo respeito às normas e esclarece que suas postagens estão dentro da previsão legal”.

Ajude a manter online o Litoral Hoje fazendo uma pequena doação por PIX. Utilize a chave PIX CNPJ 45.315.952/0001-32. Ou deposite na conta: Banco Original – 212 – Agência 0001 – Conta 7296983-0. Agradecemos a sua colaboração.

Fonte: Revista Oeste


Você pode gostar também de