PP marca posição contra aborto, aumento de impostos e invasão de terra

A Executiva Nacional do Progressistas aprovou na terça-feira 19 um documento com 11 princípios e compromissos políticos do partido, que inclui posição contrária ao aborto, liberação das drogas e invasões de terra e favorável à reforma trabalhista.

A maioria dos itens da pauta do PP conflita com o programa de governo Lula, do qual o partido passou a fazer parte oficialmente há uma semana com a posse do deputado André Fufuca (PP-MA) como ministro do Esporte.

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“A Agenda Progressistas deverá ser obedecida por todos os integrantes do partido, independentemente de acordos locais ou apoio ao governo federal ou a governos estaduais”, afirmou o PP, em nota.

O presidente nacional do partido, senador Ciro Nogueira (PI), disse que os 11 princípios são a essência da legenda. “São a nossa essência, o que nos fazem sermos o que somos. A nossa identidade para dizer, em última instância: água e óleo não se misturam! Em nossas convicções centrais, fecharemos até questão. Seremos uma só voz.”

A Executiva Nacional do Progressistas aprovou por unanimidade a Agenda Central, nossas cláusulas pétreas, nossos princípios essenciais que devem ser seguidos por todos no partido.

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A líder do PP no Senado, Tereza Cristina, foi a responsável por organizar o documento e apresentar as propostas à Executiva Nacional. “Tenho certeza de que esse será um divisor de águas, nosso partido sai na frente e mostra o que o Progressistas quer e o que nossa bancada pensa”, declarou.

Cada um dos 11 itens foi aprovado em votação secreta por todos os 49 votantes da reunião. Veja os princípios do PP:

Agenda do PP é contrária à do governo Lula

Até agora, o governo Lula já se manifestou favoravelmente à descriminalização das drogas para consumo pessoal e do aborto. São metas aprovadas na Conferência Nacional de Saúde que constam de resolução do Conselho Nacional de Saúde, assinada pela ministra Nísia Trindade.

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O governo Lula também tem proximidade com os integrantes de movimentos que invadem terras, como o MST. O presidente do movimento, João Pedro Stédile viajou na comitiva presidencial para a China, em abril. Na Câmara dos Deputados, aliados tentam boicotar a Comissão Parlamentar de Inquérito que investiga invasões de terras. 

O governo petista também tenta aumentar impostos para fazer frente ao déficit crescente e o Ministério do Trabalho já reafirmou, em diversas ocasiões, que não apenas pretende recriar o imposto sindical como rever a reforma trabalhista de 2017.

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Fonte: Revista Oeste


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