O ex-juiz e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Sergio Moro não recorreu junto ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) da decisão que o impediu de concorrer a cargos públicos por São Paulo.
Moro, agora, pode disputar a eleição deste ano pelo Paraná, seu Estado de origem. Na terça-feira 7, o Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo (TRE-SP), por quatro votos a dois, decidiu que o ex-ministro do governo de Jair Bolsonaro (PL) não comprovou vínculo com São Paulo.
Ele pretendia ser candidato ao Senado. O União Brasil, partido a qual é filiado, avaliou lançá-lo candidato ao Palácio dos Bandeirantes.
A decisão contra Sergio Moro ocorreu depois de o diretório municipal do PT entrar com recurso no processo que havia sido julgado improcedente na 5ª Zona Eleitoral da capital paulista.
De acordo com os argumentos dos advogados do partido, o ex-juiz não tem vínculo profissional em São Paulo e apresentou endereço de um hotel para comprovar residência.
Pela legislação, um candidato pode trocar o domicílio três meses depois de mudar para o novo Estado. O ex-ministro disse que, em breve, vai revelar seus próximos passos.
Antes de entrar para o União Brasil, Moro se filiou no final do ano passado ao Podemos. A meta era ser candidato a presidente da República. Ao trocar de legenda, o ex-ministro foi cotado para o Senado, para Câmara dos Deputados e governo de São Paulo.
Fonte: Revista Oeste