O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) decidiu nomear o atual vice-procurador-geral eleitoral Paulo Gonet Branco como procurador-geral da República.
De acordo com o portal UOL, a informação em caráter reservado de ministros do governo e do Superior Tribunal Federal (STF), a definição foi tomada há cerca de dez dias.
A escolha deve ser oficializada na próxima semana, a menos, segundo uma fonte ao UOL, que ocorra um “imprevisto gigantesco”.
O presidente levou dois meses para definir o nome para a Procuradoria-Geral da República (PGR), Procuradoria-Geral da República (PGR).
O ex-procurador-geral da República Augusto Aras, que ocupou o cargo por dois mandatos, deixou o posto em 26 de setembro.
O comando da PGR, que chefia o Ministério Público da União, está ocupadoi interinamente desde setembro pela subprocuradora-geral Elizeta Maria de Paiva Ramos, vice-presidente do Conselho Superior do Ministério Público Federal.
Paulo Gonet
Gonet é apoiado pelos ministros Gilmar Mendes e Alexandre de Moraes, do STF.
Lula conversou com ele em setembro, quando também se encontrou com o subprocurador Antonio Bigonha, que tem apoio massivo no PT e era apontado como principal favorito.
Mas depois dos encontros, o presidente pediu mais sugestões aos auxiliares por não ter saído decidido das conversas.
Depois da indicação de Lula, o Senado vai sabatinar e aprovar Gonet para a função.
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Vaga do STF
Lula chegou a cogitar em uma nomeação casada para a PGR e para uma vaga do STF, que está vazia desde o início de outubro, com a aposentadoria de Rosa Weber.
Porém, o presidente acabou optando por resolver o impasse na PGR para, posteriormente, pensar no novo ministro do Supremo.
Ainda não está definido se a escolha para o STF será feita neste ano, ou no início de 2024.
Para o STF, os principais candidatos são o ministro da Justiça, Flavio Dino, e o advogado-geral da União, Jorge Messias, que tem ganhado mais força para assumir o posto.
Fonte: Revista Oeste