Lira vê ‘exagero’ em parlamentares serem chamados para depôr por criticar ministros

O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), disse achar “um pouco exagerado” parlamentares serem chamados para depôr na Polícia Federal (PF) por criticarem ministros.

“Parlamentar ser chamado para depôr na PF porque disse que um ministro é isso e aquilo, em uma CPI [Comissão Parlamentar de Inquérito] é exagerar um pouco”, declarou o presidente da Câmara, nesta quinta-feira, 25, em entrevista à Globo News.

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Na ocasião, Lira falava que a Casa puniu parlamentares quando havia indícios de participação nos crimes, mencionando o caso da ex-deputada federal Flor de Lis, que foi condenada por mandar matar o próprio marido.

Contudo, conforme Lira, muitos deputados foram alvos de buscas e apreensões por “fala e não por crime de mando”. No início deste ano, os deputados Carlos Jordy (PL-RJ) e Alexandre Ramagem (PL-RJ) foram alvos de busca e apreensão da PF por determinação do Supremo Tribunal Federal.

Segundo Lira, é “chover no molhado” dizer que o Congresso não está reticente com “algumas situações” do Judiciário. Ele citou casos como busca e apreensão, prisão e afastamento. “Não se admite não esperar, se quer, o advogado da Câmara para entrar no gabinete de um parlamentar”, continuou.

Além disso, destacou que, na Câmara, todos os partidos estão dispostos a discutirem todas essas situações. Ele anunciou, há algumas semanas, a criação de um grupo de trabalho para debater uma proposta sobre esse tema.

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Fonte: Revista Oeste


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