Governador do Rio de Janeiro diz que máfia opera no Estado

Nesta sexta-feira, 6, Cláudio Castro, governador do Rio de Janeiro, disse que o Estado não está mais lidando com a milícia, e sim com uma máfia.

A declaração do governador vem um dia depois da execução de três médicos na Barra da Tijuca, dentre eles o irmão da deputada federal Sâmia Bomfim, Diego Bomfim. Há um quarto médico, que sobreviveu,  no hospital.

Aos jornalistas, o governador do Rio de Janeiro falou sobre o “grau de impetuosidade” dos criminosos.

Governador do Rio de Janeiro tenta distanciar o foco do Estado

“Fazer um assassinato bárbaro desses, num lugar público, onde sabidamente era monitorado por câmeras…”, disse Castro. “É uma prova de que não estamos lidando somente com uma facção, estamos lidando, sinceramente, com uma máfia, uma organização criminosa perigosíssima.”

Castro ainda tentou distanciar o foco de seu Estado. Ele disse aos jornalistas que a criminalidade não é um problema só do Rio, mas também de todo o país, de acordo com o site Poder360.

O governador do Rio de Janeiro prestou solidariedade às famílias dos médicos. Castro também elogiou o trabalho da Polícia Civil, que de acordo com ele, “em menos de 12 horas já sabia a linha de investigação correta” para tentar identificar os criminosos.

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A principal linha de investigação da execução é que uma das vítimas, o médico Perseu Ribeiro Almeida, foi confundido com um miliciano da área de Jacarepaguá. Neste caso, os médicos não seriam o alvo da execução.

O governante disse ainda que os “criminosos sanguinários, violentos, fortemente armados” têm que ser combatidos com “a dureza e com a mão forte do Estado” e que sua gestão fará combate “implacável e duro” contra o crime.

“Não retrocederemos um milímetro sequer para essas organizações criminosas”, disse Cláudio Castro. “Ampliaremos o trabalho de combate a elas e espero contar com o apoio de todas as instituições.”

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Fonte: Revista Oeste


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