Contra o garimpo, a Terra Indígena Sararé, no Mato Grosso, recebe nesta segunda-feira, 6, a Força Nacional. O batalhão foi enviado a pedido do Ministério da Justiça e Segurança Pública, conforme o Diário Oficial da União.
A portaria estabelece a presença dos agentes na área até 26 de abril de 2022. O objetivo é preservar a “ordem pública” e a “incolumidade das pessoas e do patrimônio”. O documento não menciona a quantidade de agentes deslocados.
O local a ser guarnecido pelas forças de segurança ganhou holofote em outubro. Naquele mês, cerca de 100 servidores iniciaram a Operação Alfeu III. Os agentes prenderam um homem e confiscaram equipamentos de garimpo.
A mobilização da Força Nacional ocorre uma semana depois de embarcações de garimpo terem sido queimadas no Rio Madeira, na região Amazônica. O governo sustenta que os garimpeiros estavam ilegais. A categoria nega.
Na ocasião, o movimento ambientalista Greenpeace denunciou a presença das pessoas no local. Após fotos serem publicadas, a Polícia Federal chegou ao local e ateou fogo às barcas, algumas usadas como residências.
Um protesto de garimpeiros ocorreu em Nova Aripuanã (AM), em 1° de dezembro, pela legalização do garimpo artesanal.
Fonte: Revista Oeste