Fim da GLO gera divergências dentro do próprio PT

A PEC que vem sendo articulada por deputados federais do PT para acabar com as operações de GLO (Garantia da Lei e da Ordem) enfrenta resistências dentro do próprio partido.

Importantes lideranças petistas no Congresso defendem, nos bastidores, que possíveis mudanças na GLO devem ser analisadas com cautela e só apresentadas após um acordo amarrado entre governo e Forças Armadas.

O texto da PEC que acaba com GLO vem sendo construído pelos deputados Carlos Zaratini (PT-SP), Alencar Santana (PT-SP) e Rui Falcão (PT-SP), na esteira das invasões golpistas de 8 de janeiro.

Uma das minutas já divulgadas prevê acabar com a GLO da forma como ela existe hoje, em que os militares são convocados por algum dos três Poderes para assumir a segurança de determinado local.

A ideia dos parlamentares petistas, no entanto, é deixar claro que as Forças Armadas só poderão ser escadaladas por designação do presidente da República para colaborar em issões de defesa civil.

A PEC em construção também prevê que militares da ativa sejam automaticamente encaminhados a reserva ao assumirem cargos políticos. O trecho também enfrenta resistências no PT.

Lideranças petistas ouvidas pela coluna argumentam que é delicado alterar atribuições e direitos de militares, sem que haja um acordo com as Forças Armadas antes.

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Fonte: Metrópoles


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