O prédio da Câmara dos Deputados foi iluminado na cor laranja, na segunda-feira 20, em apoio às ações de combate ao abate de jumentos. Segundo a Casa, os animais correm risco de extinção para atender à demanda internacional por um produto chamado ejiao, produzido a partir de colágeno da pele de jumentos. O comércio implica captura, transporte irregular, confinamento e abate para a exportação da pele.
Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre 2011 e 2017, houve uma queda populacional de 38% entre os jumentos.
O Ministério da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento (Mapa) informou que, apenas em um abatedouro, 44 mil jumentos foram abatidos de agosto de 2017 a setembro de 2018.
Mais luz
Nesta terça-feira, 21, é a vez de o Congresso Nacional ser iluminado na cor laranja. O objetivo é apoiar o Dia Nacional de Luta contra Queimaduras. A data, instituída pela Lei 12.026/2009, integra a campanha Junho Laranja, que tem a finalidade de divulgar medidas preventivas para reduzir acidentes desse tipo.
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), cerca de 180 mil pessoas morrem por ano em razão de queimadura, considerada a quinta causa mais comum de lesões não fatais na infância.
Leis Absurdas do Brasil
Segundo o economista André Costa, autor do livro Leis Absurdas do Brasil (LVM Editora), existem 180 mil normas vigentes no país. “O Brasil já editou e publicou, desde a Constituição Federal de 1988, mais de 5,4 milhões de textos normativos”, afirmou. “São 769 normas por dia útil.” Ou seja, uma a cada dois minutos.
O economista divulga esses projetos absurdos nas redes sociais desde 2016. Por sugestão do cientista político Adriano Gianturco, professor do Ibmec, ele reuniu no livro os 51 mais esdrúxulos. Em entrevista concedida à Revista Oeste, Costa argumenta que a maioria dessas leis mistura desconhecimento econômico e má-fé.
Fonte: Revista Oeste