Em “flagrante” de falcatrua na megalicitação de agências de publicidade, deputados querem ouvir Pimenta

Os deputados federais Marcos Pollon (PL-MS) e Gustavo Gayer (PL-GO) querem ouvir o ministro-chefe da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República, Paulo Pimenta, sobre o resultado da malfadada megalicitação de comunicação do governo.

Um total de 24 agências participaram do certame.

Porém, tudo leva a crer que a disputa tinha cartas marcadas.

Os vencedores foram escolhidos previamente.

Noutras palavras, mais uma falcatrua do PT.

O resultado anunciado na quarta (24) foi publicado horas antes, na terça (23), em postagem cifrada no perfil do X do jornalista Wilson Lima:

“PP = AD+M+BRplus+US”.

A reportagem explica a mensagem cifrada denunciando a picaretagem:

“A Área Comunicação (AD) é conhecida por sua associação com Otávio Antunes, marqueteiro do ministro da Fazenda, Fernando Haddad.

A Usina Digital (US) é vinculada a Sidônio Palmeira, marqueteiro de Lula na última campanha, que se uniu ao governo recentemente para tratar da popularidade do petista.

A Br+ (BRplus), de Fausto Trindade, que compõe o consórcio vencedor BR e Tal com a Digi&Tal, tem conexões com os deputados federais Lindbergh Farias (PT-RJ) e Gleisi Hoffmann (PR), que também é presidente nacional do PT.

Por último, a agência Moringa L2W3 (M) teria a preferência de Paulo Pimenta (o PP na postagem cifrada), ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom) da Presidência da República.”

Pollon apresentou pedido para que Pimenta seja ouvido pelo Plenário da Câmara dos Deputados sobre “os pontos nebulosos ou ilegais do processo licitatório para contratação de ferramenta de inteligência artificial para monitoramento da popularidade do Governo Federal nas redes sociais e outros serviços de comunicação”.

Gayer enumera uma série de questões para o ministro em seu requerimento por informações:

– Qual foi o tipo de processo licitatório utilizado para a seleção das agências participantes da megalicitação de comunicação?

– Quais foram os critérios utilizados para avaliar as propostas das agências concorrentes?

– Qual o tipo de influência política ocorreu na escolha das agências vencedoras? Já que cada empresa vencedora tem um padrinho Ministro do atual governo?

– Como o responsável do processo licitatório explica a publicação das empresas vencedoras um dia antes da audiência pública que anunciaria a vencedora do certame?

– Qual é a justificativa para a contratação de agências consideradas “amigas” do governo Lula para combater “fake news”, apadrinhadas por Ministros e Líderes do Partido dos Trabalhadores?

– Houve algum tipo de acompanhamento ou fiscalização por parte da CGU ou TCU durante o processo de licitação? Se houve, como ocorreu os trabalhos dos auditores?

– Diante de tantas denúncias de irregularidade do processo licitatório, o governo avalia a possibilidade de refazer o processo licitatório? Caso positivo, quais são esses planos e quais medidas serão adotadas?

Gayer também solicita “que seja apresentada justificativa sobre o possível descumprimento dos princípios que norteiam o processo licitatório, especialmente o princípio de legalidade, devido processo legal, imparcialidade, publicidade, dentre outros”, tendo em vista que “as empresas vencedoras foram conhecidas antes de (se) finalizar o processo licitatório”.

O resultado revelou a vitória de agências ligadas ao ministro Fernando Haddad, da Fazenda, à presidente nacional do PT, deputada Gleisi Hoffmann, ao próprio Paulo Pimenta, entre outros.

As empresas vitoriosas disputaram a concorrência com outras 20, algumas delas com muito mais tradição no setor público do que as vencedoras.

A concorrência foi resolvida em processo rápido, de menos de dois meses, e levou em questão o critério mais vago de “melhor técnica”, e não o mais objetivo de “melhor preço”.

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Fonte: Jornal da Cidade


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