Clezão, preso do 8 de janeiro, morre na Papuda
Cleriston da Cunha (o Clezão), preso no 8 de janeiro, morreu, nesta segunda-feira, 20, às 10h58, depois de um “mal súbito durante o banho de sol” na Papuda. Oeste apurou que o Corpo de Bombeiros esteve no local, mas não conseguiu reanimar o homem.
De acordo com laudos médicos obtidos pela reportagem, Cunha, de 46 anos, sofria de diabetes e hipertensão. Por isso, tomava medicação controlada. Ele também teve seis atendimentos médicos entre janeiro e maio, além de ter sido encaminhado para o Hospital Regional da Asa Norte, em maio.
Clezão, como era conhecido, tinha um parecer favorável à sua soltura, desde setembro, da Procuradoria-Geral da República, autora da denúncia contra os réus. A polícia o prendeu no Senado. O relator do caso, ministro Alexandre de Moraes, contudo, não analisou o pedido.
O STF ainda não se manifestou. A Secretaria de Estado de Administração Penitenciária informou que deve emitir um comunicado, nas próximas horas.
Clezão, preso do 8 de janeiro morto na Papuda, não é o único com comorbidades
Em várias reportagens, Oeste noticiou que alguns presos no 8 de janeiro tinham comorbidades. É o caso da professora aposentada Iraci Nagoshi, com 70 anos.
Atualmente, ela cumpre medidas cautelares em casa. No entanto, ficou oito meses detida na Colmeia, sem atendimento médico adequado.
Outras presas também relataram problemas de saúde, enquanto ficaram no cárcere.
Fonte: Revista Oeste