Aumenta percepção de que condenação de Bolsonaro no TSE foi injusta

Levantamento divulgado pelo instituto Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o ex-presidente Jair Bolsonaro foi injusta. Por decisão da Corte, ele está inelegível por oito anos.

Conforme os dados do levantamento, 48,9% dos entrevistados afirmaram que a decisão de tornar Bolsonaro inelegível foi injusta. Para 44,6%, a decisão por parte do TSE contra o ex-presidente da República — e atual presidente de honra do Partido Liberal (PL) — foi justa. Não sabem ou não responderam formam 6,5%.

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Os números divulgados nesta semana pelo Paraná Pesquisas diferem dos apresentados há sete meses. Em agosto de 2023, a posição entre justa e injusta estava invertida. Na ocasião, 48,5% concordavam com o parecer da Justiça Eleitoral, enquanto 45,2% discordavam. Não sabem ou não responderam representavam 6,3% do total de entrevistados.

No mesmo levantamento divulgado nesta quinta-feira, o Paraná Pesquisas apresentou eventuais cenários para disputa da Presidência da República, em 2026. No confronto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Bolsonaro aparece numericamente à frente: 37,1% contra 35,3%.

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Para a realização do levantamento, o Paraná Pesquisas entrevistou 2.024 eleitores em 26 Estados e no Distrito Federal (ou seja, de todas as unidades da Federação), que estavam espalhados em 162 municípios brasileiros. De acordo com o instituto, o grau de confiança da pesquisa é de 95%. Além disso, a margem estimada de erro é de 2,2 pontos porcentuais — para mais ou para menos — para os resultados gerais.

A condenação de Bolsonaro no TSE

O TSE condenou Bolsonaro à inelegibilidade por oito anos no fim de junho do ano passado. Por maioria de votos — 5 a 2 —, a Corte eleitoral entendeu, conforme o relatório do ministro Benedito Gonçalves, que o ex-presidente cometeu abuso de poder político e uso indevido dos meios de comunicação em reunião realizada com embaixadores, em julho de 2022.

No encontro, que ocorreu no Palácio da Alvorada e contou com transmissão da TV Brasil, o então presidente da República compartilhou com diplomatas estrangeiros alguns de seus anseios em relação ao processo eleitoral brasileiro. Ele falou, por exemplo, da insegurança com a funcionalidade da urnas eletrônicas e do formato da apuração de votos.

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Fonte: Revista Oeste


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